O mar que a terra tem
De tão minha quanto eu quis,
É tão vasto, em si, também,
Como a língua do meu país
Os portos que atracam essas velas,
Esses cais que aportam o meu ser,
São palavras ou luzentes estrelas
Transbordando o anoitecer
Pelas praias caladas e nuas...
Tais jovens donzelas,
Procurando suas luas...
O sorriso de uma lágrima de sal
Não traz sentido de não querer,
É antes o ouro do extenso areal
Das palavras, dos verbos, de poder!
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