29/07/2013

No meu tempo é que era...

Pá, ainda sou um garoto mas já me posso dar ao luxo de dizer "no meu tempo é que era"... Até me assusto quando por vezes vejo os desenhos animados que querem dar aos nossos filhos...

Vamos lá aproveitar para ver um episódio de desenhos animados de qualidade com dois dos meus personagens favoritos numa cidade mágica!

Desfrutem o momento e... não bebam demasiado!


26/07/2013

Sou mais um. E estou farto.

Sou mais um. E estou farto.

Desculpem-me o desabafo, mas estas telenovelas políticas desgostam-me, agoniam-me ao vómito.

Os Portugueses merecem mais, mas menos são os que têm. Os outros apenas se podem limitar a conter a sua raiva perante as injustiças a que são submetidos... é tão comum ver virar o bico ao prego que hoje em dia já é uma banalidade saber detalhes de negociatas e cozinhados políticos, económicos... afinal está visto que não é preciso colarinho branco para se subir na vida...

Estou farto de ver Portugal a ser vendido ao desbarato e nem um esforço, nem um gesto para curar a democracia.... A Democracia ferida, arrasta-se, foge e esconde-se dos b-p-énes, da lama que a Justiça não consegue limpar da alvura de sua veste...

Estou farto.... Abaixo os Dantas Que São Muitos e Muito Obrigado Almada Negreiros.

O sonho de muitos de construir em Portugal o Futuro, submergiu como os submarinos, mas ao contrário destes, o sonho já não deve voltar à tona, como a verdade que não passa de um "swap" a bel-prazer... Ainda assim, os factos teimam em mentir.

A Realidade mora ao lado, ou já não mora. Mudou-se para debaixo da ponte ou emigrou para o estrangeiro. Só ela é irrevogável. 

Precisamos de um ponto. Final. 
Estou farto. 




18/07/2013

Mais um passo decisivo contra o monstro ortográfico

"Petição contra Acordo Ortográfico vai a plenário em São Bento 

por Nuno Pacheco, in Publico Online 17/07/13

A petição “Pela desvinculação de Portugal ao ‘Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa’ de 1990”, com 6212 assinaturas, vai ser discutida em plenário na Assembleia da República. A decisão foi tomada na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, onde foi aprovado, a 16 de Julho, um relatório nesse sentido.
No relatório que dá provimento à petição e a remete agora para plenário, assinado pelo deputado relator Michael Seufert, refere-se (pág.18) que “é um facto objectivo que, tirando os académicos envolvidos na elaboração do próprio Acordo, é difícil encontrar uma opinião da academia portuguesa favorável ao acordo – por razões variadas”
No mesmo documento (pág. 21), antes da emissão do parecer, escreve o deputado relator: “Pouco há a assinalar contra reformas ortográficas que assinalem as normais e duradouras mudanças que as línguas sofrem ao longo dos anos. Não é o caso desta. Como os países de língua portuguesa evoluem o ‘seu’ Português de forma independente, uma reforma ortográfica clara e simplificadora provavelmente criaria mais diferenças do que identidades entre as várias formas de Português. Não viria mal ao mundo por isso e seria mais útil para cada um dos povos que escreve Português do que criar uma “ortografia unificada de língua portuguesa” de utilidade duvidosa. Aliás, de alguma maneira essa ortografia unificada contraria a própria história.”
A petição “Pela desvinculação de Portugal ao ‘Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa’ de 1990”, que é subscrita por Ivo Miguel Barroso, Madalena Homem Cardoso e outros, num total de 6212 assinaturas, foi entregue na Assembleia da República a 26 de Abril deste ano. O seu destino inicial era a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, já que os peticionários suscitaram, em relação ao Acordo Ortográfico, “várias questões de constitucionalidade”. Mas, apesar do protesto (e do recurso) dos autores da petição, esta foi remetida à Comissão de Educação, Ciência e Cultura, que no dia 2 de Julho ouviu alguns dos peticionários.
A par disto, o grupo de trabalho criado naquela comissão “para acompanhamento do Acordo Ortográfico” decidiu adiar o seu relatório final, que deverá ser apresentado na próxima semana, na terça ou na quarta-feira. A deputada Rosa Arezes, membro do grupo, disse à Lusa que a votação foi adiada “para que sejam feitos pequenos ajustes nas conclusões”. “Achou-se por bem tecer alguns comentários, algumas considerações finais e alguns pormenores técnicos, em resultado das audições realizadas pelo grupo de trabalho e dos contributos apresentados no site da Assembleia da República e em comunicações escritas”, referiu a deputada social-democrata.
A petição “Pela desvinculação de Portugal ao ‘Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa’ de 1990”, com 6212 assinaturas, vai ser discutida em plenário na Assembleia da República. A decisão foi tomada na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, onde foi aprovado, a 16 de Julho, um relatório nesse sentido.
No relatório que dá provimento à petição e a remete agora para plenário, assinado pelo deputado relator Michael Seufert, refere-se (pág.18) que “é um facto objectivo que, tirando os académicos envolvidos na elaboração do próprio Acordo, é difícil encontrar uma opinião da academia portuguesa favorável ao acordo – por razões variadas”
No mesmo documento (pág. 21), antes da emissão do parecer, escreve o deputado relator: “Pouco há a assinalar contra reformas ortográficas que assinalem as normais e duradouras mudanças que as línguas sofrem ao longo dos anos. Não é o caso desta. Como os países de língua portuguesa evoluem o ‘seu’ Português de forma independente, uma reforma ortográfica clara e simplificadora provavelmente criaria mais diferenças do que identidades entre as várias formas de Português. Não viria mal ao mundo por isso e seria mais útil para cada um dos povos que escreve Português do que criar uma “ortografia unificada de língua portuguesa” de utilidade duvidosa. Aliás, de alguma maneira essa ortografia unificada contraria a própria história.”
A petição “Pela desvinculação de Portugal ao ‘Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa’ de 1990”, que é subscrita por Ivo Miguel Barroso, Madalena Homem Cardoso e outros, num total de 6212 assinaturas, foi entregue na Assembleia da República a 26 de Abril deste ano. O seu destino inicial era a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, já que os peticionários suscitaram, em relação ao Acordo Ortográfico, “várias questões de constitucionalidade”. Mas, apesar do protesto (e do recurso) dos autores da petição, esta foi remetida à Comissão de Educação, Ciência e Cultura, que no dia 2 de Julho ouviu alguns dos peticionários.
A par disto, o grupo de trabalho criado naquela comissão “para acompanhamento do Acordo Ortográfico” decidiu adiar o seu relatório final, que deverá ser apresentado na próxima semana, na terça ou na quarta-feira. A deputada Rosa Arezes, membro do grupo, disse à Lusa que a votação foi adiada “para que sejam feitos pequenos ajustes nas conclusões”. “Achou-se por bem tecer alguns comentários, algumas considerações finais e alguns pormenores técnicos, em resultado das audições realizadas pelo grupo de trabalho e dos contributos apresentados no site da Assembleia da República e em comunicações escritas”, referiu a deputada social-democrata."

Também disponibilizado pelo Publico, aqui fica a ligação para o relatório da Comissão de Educaçäo, Ciência e Cultura com respeito a este assunto:

http://static.publico.pt/DOCS/Cultura/RelatorioFinalAO.pdf

E aqui a ligação para a página da Assembleia da República relativa ao tema:
http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheAudicao.aspx?BID=94900

Fazendo votos para que o bom senso prevaleça, aguardo expectante a revogação da implementação do AO90.

Ferreira