29/06/2012

O Cartoon do Dia



... ora aí está um cartoon que bem descreve a nossa realidade. Em troco de um maço de cigarros, fomos dando os poderes a autoridades incertas enquanto nos iam apertando a corda à volta do pescoço... "não somos a Grécia" mas temos muitas coisas más em comum. O único caminho é continuar a fazer de conta que está tudo bem e esquecer as tangas que nos foram dando ao longo dos últimos anos. Como este cartoon retrata, a única porta disponível é de um sentido apenas, em falso, para baixo, enquanto a corda sustém a respiração... Não estamos mal, mas de facto, podíamos estar muito melhor.  

28/06/2012

A "Farsa" Explicada

De uma forma simples o Linguista António Emiliano explica a farsa acordista-ortográfica:


E que ninguém se fique a rir da expressão "relatórios de impacto ambiental" que o Dr. António Emiliano utiliza, porque os estudos sobre a "poluição" ortográfica trazida pelo AO90 foram arquivados e ignorados

E para que não faltem outros "relatórios" visitem a biblioteca compilada - e muito bem - pelo Eng. João Roque Dias.

Para aligeirar...

Será que vai haver heróis (very rare) Italianos após o embate de hoje à noite?

O Cartoon do dia



O que me espanta é que desde 2008 que os senhores em Bruxelas andam a discutir a crise - de cimeira em cimeira, de país em país, a gastar um orçamento que também é pago por famílias mais modestas, muitas sem recursos, e em quatro anos ainda não foram criados mecanismos para impulsionar a economia. Tenham todos ciente que não se trata de salvar o Euro mas sim de salvar as pessoas que contribuem para que o Euro exista. 

Ora isso é por si uma missão impossível, uma vez que os Estados e a Banca andam de mãos dadas (um puxa, o outro empurra) e será muito difícil quebrar esse ciclo - os primeiros endividaram-se ao limite das possibilidades, os segundos vão, de ameaça em ameaça, dizendo que vão "morrer". Os primeiros arranjam um curativo e os segundos lá emprestam mais dinheiro para o tabaco... matem-se à vontade... É uma crise de valores, nos dois sentidos. Mas o problema é que não encontro a porta de saída - porque a minha vontade era ir para outro lado...




26/06/2012

Norte Atlântico

Uma EXCELENTE curta-metragem que está actualmente em votação para o primeiro prémio do YouTube Film Festival.  Ler mais no SOL:




Parabéns a Bernardo Nascimento pelo filme.

18/06/2012

Do outro lado da barricada

Depois de 48 horas de pouco descanso consegui finalmente dormir 4 horas em dois turnos... e quando pensava que ia conseguir ver o Portugal-Holanda, eis senão quando o trabalho me chamou... Estou no Rio de Janeiro e encontro-me no perímetro do Rio+20 mas apenas observo -Rio+trabalho...
Para que as coisas amanhã corram bem agora vou dormir porque deste lado da barricada, o tempo de descanso passa depressa. Boa noite.

Adenda 18/06: desculpem o "queixume" da mensagem acima mas ontem estava realmente desiludido por não poder ter visto o jogo da nossa Seleccão. Não sendo fanático do futebol, fiquei aborrecido porque gostava de ter seguido o jogo...  Afinal até sou um "sortudo" por poder encontrar-me onde estou :-).
Uma boa semana! 

11/06/2012

O Cartoon do Dia

Ui! Que acertou em cheio...

...não tem sido isto mesmo que nos têm andado a fazer ao longo das últimas décadas? ...

07/06/2012

Portugal entre os que menos se esforçam para combater a corrupção

Que este título já não é notícia, todos o sabemos.
Agora,
            se Eu sei...
            se Tu sabes...
            se Ele sabe...
                                    Porque é que Nós não fazemos nada para mudar?

... pois, a resposta é, como sempre, complicada...

"Portugal entre os que menos se esforçam para combater a corrupção - Economia - PUBLICO.PT

A corrupção está a minar a confiança nas instituições e os conceitos crise e corrupção andam cada vez mais a par, revela um relatório da Organização Transparência Internacional, hoje divulgado, que aponta Portugal, Espanha, Grécia e Itália como os países na Europa que menos se esforçam para combater a corrupção.

relatório, que diz ter encontrado uma “forte correlação entra a corrupção e os défices fiscais”, conclui que as estreitas ligações entre as empresas e os governos favorecem o abuso de poder, o desvio de fundos e a fraude, minando a estabilidade económica. Adianta ainda que os processos de corrupção em tribunais gregos e portugueses têm baixas taxas de condenação, 2% e 5%, respectivamente.

A par do relatório principal, a organização produziu no seu site relatórios específicos para cada país. Em relação a Portugal são apontadas as fraquezas de vários sectores, quanto à sua permeabilidade à corrupção, sendo que a organização destaca como ponto mais negativo o facto de não existir uma agência de combate à corrupção em território nacional.

A Organização Transparência faz ainda uma série de recomendações a Portugal, que incluem a adopção de um sistema de anticorrupção e a concepção de novas leis sobre conflitos de interesses e que simplifiquem as declarações de activos.

O relatório apela ainda a que se "revogue a última alteração à lei do financiamento político" e que se "adopte um código de conduta para membros e gabinetes do governo de acordo com o artigo 117.2 da Constituição que aborda o estatuto dos titulares de cargos políticos, os seus deveres, responsabilidades e incompatibilidades"

Um dos principais problemas

O documento, intitulado “Dinheiro, Política e Poder: Riscos de Corrupção na Europa” estende-se ao longo de 60 páginas, citando por exemplo, inquéritos realizados na Europa, que constatam que 74% dos europeus consideram que a corrupção é um grande problema nos seus países.

Durante dois anos foram analisados dados de trezentas instituições em 25 países da Europa. “Nós medimos a capacidade e eficácia de combate à corrupção de uma série de instituições, desde partidos políticos, sistema judiciário, políicia, empresas de comunicação social e sociedade civil.”, afirma o site da organização, que cita também o seu Director, Cobus de Swardt , que avisa que “ a luta contra a corrupção tem que começar pelo topo, e é aí que a Europa falha o teste.”"



04/06/2012

Se o Acordo não serve, a quem serve o Acordo?

Quatro anos depois, a questão mantém-se, a actualidade do tema também, resta apenas perguntar QUANDO é que revogam o diploma que colocou em vigor o AO90?




Comunicado da Associação Portuguesa de Editores Livreiros (2008.05.14)





Comunicado de Imprensa - Estudo revela inutilidade do Acordo Ortográfico

  Se o Acordo não serve, a quem serve o Acordo?

Esta é a pergunta fundamental que se coloca após analisar-se o estudo comparativo, promovido pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros – APEL, sobre uma eventual aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal.

O estudo assenta numa análise comparativa das versões portuguesa e brasileira de determinadas obras, através de amostras aleatórias, à luz do Acordo Ortográfico. Os livros escolhidos são sucessos de vendas nas respectivas áreas, a saber:

·  Freakonomics, de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, editado em Portugal pela Editorial Presença e no Brasil pela Editora Campus;
·  Diário de um Mago, de Paulo Coelho, editado em Portugal pela Editora Pergaminho e no Brasil pela Planeta;
·   Harry Potter e os Talismãs da Morte, de J. K. Rowling, editado em Portugal pela Editorial Presença e no Brasil pela Editora Rocco (com o título Harry Potter e as Relíquias da Morte).

Identificadas as alterações em Portugal e no Brasil, os aspectos facultativos e os casos de dupla grafia, torna-se gritante a manutenção das diferenças frásicas e vocabulares e ordem dos elementos entre as variantes do Português de Portugal e do Brasil, situações estas a que o Acordo Ortográfico não responde.

Através deste estudo percebe-se que muito pouco vai mudar, o que deita por terra aquele que tem sido o principal argumento apontado na defesa do Acordo Ortográfico: ao contrário do que é dito pelos seus defensores, não se afigura a aproximação das diversas variantes do Português, mas sim a consagração das diferenças naquilo que é fundamental – a sintaxe, a semântica e o vocabulário – com clara vantagem para a variante do Brasil.

De caminho, outro objectivo será defraudado: o de “globalizar” a Língua Portuguesa. Pelo menos, a que nós conhecemos, pois não haja quaisquer dúvidas que as instituições internacionais, a partir do momento em que Portugal ceder às intenções do Brasil, não hesitarão em ter como referência o Português daquele país.

Assim, com base neste estudo que agora se torna público, a APEL convida todos os agentes políticos, culturais e educativos a reflectirem com profundidade sobre este assunto. Ainda não é tarde demais para se evitar uma catástrofe, pois, certamente, o Acordo Ortográfico não serve a Portugal.


A DIRECÇÃO

02/06/2012

Antigamente... e hoje em dia...


"Antigamente as mulheres cozinhavam como a mãe...


Hoje, bebem como o pai!"



Antigamente o rabo vinha dentro das cuequinhas...

Hoje, as cuequinhas vêm dentro do rabo...

"Antigamente os cartazes nas ruas, com rosto de criminosos ofereciam recompensas... 


hoje em dia, pedem votos".

Em defesa dos TIPNIS

As perguntas que Evo Morales não responde...