De volta às ruas que me viram crescer vou andando sem ideia de onde me leva a tarde. Como quem lê um jornal enquanto vai andando, vou eu descendo a rua a pensar no passado. Subitamente descubro-me num beco - como é que aqui vim parar? Arrepiei caminho.
Estas ruas são uma sombra daquilo que foram há anos. Acho que apenas o sorriso na face de velhos amigos guardam o calor que tanta falta faz neste fim de dia.
Abro a velha porta que me separa da sala de entrada, acendo a luz e deixo-me cair no sofá. Amanha, é outro dia...
2 comentários:
Caro Ferreira...
Fáz muito tempo que eu venho ao seu blogue, que de facto tem poemas lindissimos, gostaria de o seguir se o Sr. Ferreira o permitir.
Cara Flor de Jasmim,
Em primeiro lugar obrigado a si por ler. Para voltar, não precisa de permissão pois é sempre bem vinda.
Saudações cordiais
Ferreira
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