22/09/2010

De volta às ruas que me viram crescer vou andando sem ideia de onde me leva a tarde. Como quem lê um jornal enquanto vai andando, vou eu descendo a rua a pensar no passado. Subitamente descubro-me num beco - como é que aqui vim parar? Arrepiei caminho. 
Estas ruas são uma sombra daquilo que foram há anos. Acho que apenas o sorriso na face de velhos amigos guardam o calor que tanta falta faz neste fim de dia. 
Abro a velha porta que me separa da sala de entrada, acendo a luz e deixo-me cair no sofá. Amanha, é outro dia...

2 comentários:

Flor de Jasmim disse...

Caro Ferreira...

Fáz muito tempo que eu venho ao seu blogue, que de facto tem poemas lindissimos, gostaria de o seguir se o Sr. Ferreira o permitir.

Ferreira, M.S. disse...

Cara Flor de Jasmim,

Em primeiro lugar obrigado a si por ler. Para voltar, não precisa de permissão pois é sempre bem vinda.
Saudações cordiais

Ferreira