imagem "empresta-dada" do Público Online |
Não esqueçamos que o Mundial está aí já em 2014 e depois chegam os Jogos Olímpicos em 2016.
Noutras palavras, o Brasil - um pais com quase 191 milhões de habitantes recenseados tem agora apenas três anos para mudar várias estruturas e para se preparar em todas as frentes com vista a estes eventos.
O que para nós é tempo bastante e suficiente, do ponto de vista da organização este período representará pouco mais que breves segundos para remendar todos os "buracos na estrada". Pelo menos nos dias de hoje parece haver finalmente vontade e meios para corrigir determinados vícios desde há muito estabelecidos.
Noutras palavras, o Brasil - um pais com quase 191 milhões de habitantes recenseados tem agora apenas três anos para mudar várias estruturas e para se preparar em todas as frentes com vista a estes eventos.
O que para nós é tempo bastante e suficiente, do ponto de vista da organização este período representará pouco mais que breves segundos para remendar todos os "buracos na estrada". Pelo menos nos dias de hoje parece haver finalmente vontade e meios para corrigir determinados vícios desde há muito estabelecidos.
Irão também ser três anos de mudança contínua, uma oportunidade única de ver um país e uma sociedade em mutação constante, de perceber como e para onde irão evoluir. E quando chegar a altura do Mundial de 2014, será curioso observar até que ponto todos os esforços e investimentos que estão a ser feitos no Rio de Janeiro e também por todo o Brasil actual irão colher frutos.
Hoje no Público On-line foi publicada mais uma crónica de Alexandra Lucas Coelho, desta vez com uma entrevista ao número um da polícia do Rio de Janeiro, Allan Turnowski.
A dada altura da entrevista, Allan Turnowski aborda a diferença entre a aproximação que era feita no passado e aquela que se procura fazer agora, apontando finalmente alguns resultados:
(...) "Houve uma mudança de estratégia nos últimos anos? Até aí a polícia entrava, matava e saía.
É dessa mudança que estou falando. Em 2007 nós matámos dez traficantes lá no Alemão. Agora não matámos ninguém e o prejuízo deles é muito maior. Acabou, não têm como refazer o dinheiro para comprar o que perderam. "
(...) "E o facto do governador ter conseguido os blindados para a protecção dos policiais fez com que eles não se sentissem mais um número. Quando você consegue veículo blindado da Marinha, óculos de protecção nocturna, armamento que o Estado comprou nesses últimos anos, o policial se sente valorizado pelo próprio governador."
Ler sobre o que se passa naquele país poderá até nem interessar ao leitor, no entanto, deixo uma dica: continuem a seguir as crónicas, continuem a ler sobre esta temática. Não. Não se trata de eu ser ou não "pró" ou "contra" o Brasil. É, sim, sobre o facto de se poder observar regularmente e em continuação a evolução dos indivíduos e da sociedade, comparando-o com o pouco que hoje nos é dado a conhecer, estabelecer paralelos e conseguir a partir daí ter uma visão mais crítica e mais próxima dessa realidade.
Ferreira
2 comentários:
Excelente, caro Ferreira :)
Obrigado.
Abraço.
Cara Ana Paula Fitas,
Obrigado a si também pela visita! É sempre um prazer recebê-la por cá.
Um Abraço
Ferreira
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