07/07/2011

O Português no Mundo


O Português foi sem dúvida a língua de Camões, Almeida Garrett,  Eça de Queirós, de Fernando Pessoa, de Florbela Espanca, de Sophia de Mello Breyner e de tantas, tantas outras centenas de nomes que marcaram a prosa e a poesia portuguesa ao longo da nosa História. 

A língua portuguesa tem, de acordo com a Wikipedia, cerca de duzentos e setenta e dois milhões e novecentos mil falantes, é a língua oficial de oito países e a quinta mais falada no mundo. Os números poderão não ser exactos mas serão suficientes para dar uma ideia da sua grandeza.  

Dúvidas? Não. Mais detalhes. 


A imagem acima, gentilmente cedida por João Roque Dias  (também aqui),  revela o  óbvio:

O Acordo Ortográfico de 1990 vem destruir o legado de séculos de ligação ao português de Portugal (apesar da redundância, gosto da expressão) em sete dos oito países falantes desta língua, tida como a sua língua oficial! 

O Acordo Ortográfico - a mentira! - não vai unificar nada e em nada o português destes países! Porquê? Porque não dá!
Cada um tem um percurso histórico diferente, influências culturais muito distintas e por muito que se queira, a fonética não poderá em caso algum ser a desculpa para destruir nove séculos de História. 

Numa coisa dou razão aos defensores do AO90. Não vale a pena ser purista da língua, uma vez que esta está em constante mudança. Sim, isso é verdade. Mas uma língua deve evoluir naturalmente e essa mutação deve-se basear sobretudo num uso comum aceite pela comunidade falante. É aí que o AO90 falha: os portugueses não escrevem como falam porque existem normas que sustentam a escrita.

Por exemplo, não se escreve “muinto” apesar da nasalidade incutida à palavra.  

Tal revela que a imposição  de regras arbitrárias pelo AO90 vai falhar desde logo porque (primeiro) essas mesmas regras não advêm de um uso generalizado da escrita e (segundo) porque as únicas pessoas que escrevem assim, ou não estudaram originalmente em Portugal nem certamente num dos sete países onde o português de Portugal é a língua oficial ou então se estudaram, não devem certamente ter passado da quarta classe (ou pagaram para passar).
Ficheiro:Camoes-salvando-os-lusiadas-a-nado.jpg


Admito que não sei nadar e o facto é por si mesmo arrepiante quando penso que estou, como muitos cidadãos deste país, a lutar para permanecer à tona da água e não deixar assim que a mais valiosa obra da nossa Pátria se afunde: a língua Portuguesa.  

 












O Cartoon do Dia

Lixo?? Quem?



Esses senhores estão a tornar as coisas muito difíceis em prol de interesses instalados... Serão os investidores da Lehman Brothers? União Europeia? Não interessa e já chega! Andaram a brincar com o nosso dinheiro durante muito tempo.

The Daily Show With Jon StewartMon - Thurs 11p / 10c
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05/07/2011

O Cartoon do Dia

... é como a grandeza da cabeça de um alfinete - depende dos pontos de vista.



... também podemos dizer que neste momento já sobra um lugar na Assembleia da República mas quem foi já não faz lá falta... e eu posso dizer isso sem arranjar sarilhos!

04/07/2011

O Cartoon do Dia


Claro que sim, especialmente em Portugal...   ou há alguém aqui que saiba de política, economia, com capacidade de resistência aos lóbis e com empenho para combater a corrupção por forma a tirar o país da crise?

30/06/2011

O Cartoon do Dia

Onde é que já vi este filme?

Notícias seleccionadas

...do Expresso:

Balsemão: "Não há mercado para mais um canal privado": noutras palavras, não me vão ao bolso!

Assunção Cristas na capa da Única nº 2018 : agora que o Engenheiro de Domingo foi embora, vamos lá fazer publicidade aos novos "heróis" da terra:

- Ah... O que é isto?

- É uma enxada.
- Ah! E serve para?
- Nao se preocupe em perceber, vamos lá a tirar umas fotos para os Portugueses perceberem que têm nesta pasta alguém em quem os compadres do Algarve podem confiar...





Bom, mas agora que eu me estava a preparar para ir mais a fundo tenho de me ir embora... o resto da análise fica para outro dia com novos temas....

26/06/2011

O direito dos comboios à greve

Com o Acordo Ortográfico de 1990 os comboios passaram a ter direito à greve, segundo explica Francisco Miguel Valada. Não - ele não está errado - a  aberração aqui é o Acordo Ortográfico de 1990.


Deve ser lido porque nunca é demais relembrar que temos urgentemente de voltar atrás com a adopção deste acordo que não defende em nada os nossos interesses enquanto cidadãos e cidadãs portugueses!

Open publication - Free publishing - More ortografia


E urge tomar providências, antes que seja demasiado tarde. Senhores políticos...

O Cartoon do dia


Noutras palavras, temos de nos por a pau...

25/06/2011

Carta aberta ao Primeiro Ministro, Ministro dos...

Hoje é um excelente dia para reflectir sobre o Futuro! 
Parabéns e muito obrigado aos autores e signatários. Subscrevo inteiramente a mensagem e acabe-se com este embuste! Ainda estamos a tempo de arrepiar caminho - por isso, haja bom senso! 


"Carta aberta ao Primeiro-Ministro, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e ao Ministro da Educação
Cópia do texto publicado no Jornal Público de 25 de Junho de 2011 



PELA SUSPENSÃO IMEDIATA DO ACORDO ORTOGRÁFICO

Senhor Primeiro-Ministro
Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros
Senhor Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência

1. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO) foi aprovado em 1990 pelo Parlamento e ratificado pelo presidente da República em 91, sendo mera adaptação do Acordo de 86, abandonado por força da reacção da opinião pública portuguesa. Ao contrário do AO de 86, que teve divulgação nos meios de comunicação portugueses, a redacção e tramitação do AO de 90 ocorreram discretamente, longe do olhar e escrutínio público dos portugueses.

2. Enquanto reforma ortográfica, o AO é um desastre: não assenta em nenhum consenso alargado, não foi objecto de discussão pública, não resulta do trabalho de especialistas competentes (a julgar pelas imprecisões, erros e inconsistências que contém e pelos problemas que cria) e vem minar, pela introdução generalizada e irrestrita de facultatividades ortográficas, a própria noção de ortografia. Tudo isto foi devidamente apontado por intelectuais e linguistas portugueses ao longo dos últimos 20 anos em pareceres, artigos e livros ignorados pelas entidades responsáveis. O único parecer favorável (assinado em 2005 por um dos co-autores do AO!) é o da Academia das Ciências, instituição que patrocinou a criação do acordo.

3. Os vícios do AO enquanto instrumento jurídico configuram mentiras gritantes vertidas em lei. No preâmbulo diz-se que «o texto do Acordo que ora se aprova resulta de um aprofundado debate nos países signatários»; deste debate não há vestígio nem se conhece menção. A Nota Explicativa do AO refere estudos prévios dos quais não há registo, apresenta argumentos sem sustentação científica sobre o impacto do AO no vocabulário português (baseados numa lista desconhecida de 110 000 palavras e ignorando a importância de termos complexos, formas flexionadas de nomes e verbos e índice de frequência das palavras) e “explica” de forma confusa os aspectos mais controversos da reforma, p. ex. a consagração, como expediente de “unificação ortográfica”, de divergências luso-brasileiras inultrapassáveis com o estatuto de grafias facultativas. Algumas dessas divergências existiam antes do AO (‘fato’ ~ ‘facto’, ‘ação’ ~ ‘acção’, ‘cômodo’ ~ ‘cómodo’, ‘prêmio’ ~ ‘prémio’, ‘averígua’ ~ ‘averigua’, etc.); outras são criadas pelo próprio AO (‘decepção’ ~ ‘deceção’, ‘espectador’ ~ ‘espetador’, ‘falamos ~ ‘falámos’, ‘Filosofia’ ~ ‘filosofia’, ‘cor-de-rosa’ ~ ‘cor de laranja’, etc.). Pelo AO a palavra ‘decepcionámos’ (e outras similares) passaria a escrever-se correctamente em todos os países lusófonos de quatro maneiras diferentes (‘decepcionámos’, ‘dececionámos’, ‘decepcionamos’, ‘dececionamos’). O termo ‘Electrotecnia e Electrónica’ (designação de curso, disciplina e área do saber) poderia ser escrito de 32 maneiras diferentes, sem que o AO ofereça qualquer critério normativo. Sendo um tratado entre oito estados soberanos que reivindicam uma matriz cultural partilhada, o AO deveria ter concitado aceitação plena de (e em) todos os países signatários. Tal não aconteceu, o que, 21 anos após a sua assinatura, é prova dos problemas por ele criados.

4. Da VI Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP de 2010 resultou a Resolução sobre o Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa, com a seguinte recomendação (III.5): «Nos pontos em que o Acordo admite grafias facultativas, é recomendável que a opção por uma delas, a ser feita pelos órgãos nacionais competentes, siga a tradição ortográfica vigente em cada Estado Membro, a qual deve ser reconhecida e considerada válida em todos os sistemas educativos.» Esta recomendação destitui, por si só, o AO de qualquer fundamento: como se pode defender simultaneamente um acordo que pretende unificar as tradições ortográficas vigentes nos Estados signatários através de facultatividades gráficas, e, ao mesmo tempo, propor-se que o problema das grafias facultativas se resolva pelo reconhecimento oficial de tradições ortográficas divergentes, logo, não unificadas?

5. Ninguém conhece as consequências reais do AO na sociedade portuguesa, pois nenhum estudo de avaliação de impacto foi feito e ninguém sabe estimar os custos da sua aplicação — que não serão só de ordem financeira — pois não há estudos de avaliação custo/benefício. Se os grandes projectos de Estado exigem a realização de estudos preparatórios — recorde-se que o aeroporto da Ota foi, após 30 anos de indecisão, abandonado por causa de um estudo técnico —, como se pode exigir menos relativamente à língua portuguesa escrita? A Lei de Bases de Protecção do Património Cultural inclui no conceito e âmbito do património cultural a língua portuguesa, nestes termos: «enquanto fundamento da soberania nacional, é um elemento essencial do património cultural português.» (art.º 2.º, n.º 2). É menos importante a estabilidade de um ‘fundamento da soberania nacional’ do que um aeroporto?

6. Que o Estado português se proponha adoptar o AO sem um vocabulário normativo que não seja o vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa estipulado pelo art.º 2.º do AO (violando assim um tratado que assinou e ratificou) revela apenas a ligeireza com que esta matéria tem sido tratada e a incontrolada flexibilidade da aplicação prática do AO. Afinal, nenhum tratado internacional pode ficar sujeito a interpretações locais ou aplicações de carácter regional ou nacional.

7. O domínio da ortografia, sabe-se hoje, faz parte intrínseca da competência linguística dos falantes; não é simples “roupagem gráfica” da língua. E, como é reconhecido não só por académicos mas por instituições internacionais como, p. ex., a OCDE no relatório PISA 2003, a literacia — pedra angular da aquisição de todos os saberes formais e de todo e qualquer processo de aprendizagem escolar — pressupõe (em termos linguísticos estritos) o domínio de uma ortografia codificada estável, para além de um vasto conhecimento vocabular, gramatical e fonético.

8. O AO não serve o fim a que se destina — a unificação ortográfica da língua portuguesa — e assenta no pressuposto falacioso de que a unificação ortográfica supriria as diferenças já antigas entre português europeu e português do Brasil, de ordem fonológica, lexical e sintáctica. Mesmo que a unificação a 100% fosse possível (e o AO reconhece que não é), escrever de igual forma dos dois lados do Atlântico não assegura a compreensão mútua daquilo que é (cada vez mais) diferente e divergente.

9. Por atentar contra a estabilidade ortográfica em Portugal e integridade da língua portuguesa, o AO atenta contra o progresso e desenvolvimento do povo português em época particularmente difícil da sua História.

10. O AO é um erro monstruoso que VV. EE. têm o poder de corrigir, suspendendo a sua aplicação.


João Roque Dias, Tradutor Certificado pela Associação Americana de Tradutores

António Emiliano, Professor de Linguística da UNL, autor de Fonética do Português Europeu e deApologia do Desacordo Ortográfico

Francisco Miguel Valada, Intérprete de conferência junto das instituições da UE, autor de Demanda, Deriva, Desastre – Os Três Dês do Acordo Ortográfico

Maria do Carmo Vieira, Professora de Português e Francês do Ensino Secundário, autora de O Ensino do Português"



"Coisas que se encontram pelo caminho"

Uma pequena homenagem a um Poeta. Ao Alex:


O que resta de ti

És tu inteiro
um ser verdadeiro
que luta pelo que acredita!


Sabes, o tempo tem destas coisas-
faz-nos descobrir quem somos.
Mesmo se a vida nos imita
A originalidade que lhe pomos
Torna-nos únicos na escrita.

Não te culpes,
Pelo que o mundo te fez
E agradece a cada momento
Aquilo que és...
um Poeta.

- por isso escreve!
Dá às palavras conteúdo e forma.
E lembra-te que na poesia
Nada se perde
tudo se transforma!

22/06/2011

O Cartoon do Dia


A Democracia não precisa de ser reinventada! Embora admita que o equilíbrio é necessário, penso que quem gere o poder deve governar pelo País e não pelos interesses dos Privados e contra o Estado Social.

21/06/2011

outro dia

Ao lado de uma sombra
sentes tua alma vibrar:
o silêncio - o que carregas,
a escuridão,
é um peso difícil de transportar

O riacho que observas
corre, assim, calmo, sem parar
como um grão de luz
intrigante
igual a Pi (3,14159...)
cai à terra para ficar
- veloz -
e vai ficando -
e fica assim -
como que sem  querer
é uma sombra, ali, a penumbra,
nesta luz, a que deslumbra,
vibrante,
e quer ela ser
- a Voz ?
um pedaço de Saber?

E à medida que o sol se eleva
Há um moinho de sons que transvasa
a água que me leva - o Juízo
e me traz - o Fado
e me mói - a Razão
até que se aproxima - da Foz
e debruça minha sombra - sem amparo
e o mundo - o que vemos,
aquilo que todos sabemos
mas negamos existir
é uma dimensão umbrosa
espinhada em prosa
que ninguém quer ler
por ser mentira - a uma
por ser uma tira - de outra
um pano rasgado - sem remendo
um boné furado - de um só lado
para a cabeça - que não lhe assenta
mas que diz - "fica bem, sim senhor
quanto mais alto - melhor -
ninguém te vê a falta mas o frio que passas
não importa - afinal
quando amanhã o céu rejuvenescer
tu vais estar
- da noite para o (outro) dia -
embriagado de falsos amigos
e pleno de preposições erradas,
e acordarás de ressaca
e irás para o raio que te parta!

O Cartoon do Dia

Um dia de passeio...

De facto, não há maneira de voltar atrás para usar o tempo perdido com assuntos mais sérios.
Numa altura em que problemas relacionados com o crescimento da economia aumentam noutros países da Europa, em que se o desemprego assombra mais e mais famílias, em que os problemas sociais não páram de aumentar, os senhores deputados recém-eleitos à Assembleia da República dedicam o seu tempo precioso a uma questiúncula menor de tentar eleger para o segundo cargo mais importante desta Instituição uma figura que à partida já se sabia que não reuniria consenso político nem à esquerda, nem à direita da personalidade que tomará hoje posse como Primeiro-Ministro da República Portuguesa. Noutras palavras, foi um dia de passeio...        

 

13/06/2011

Porque o Fado nos está na Alma 40

Partilhando o mesmo pensamento que uma grande amiga, deixo-vos esta excelente peça musical para terminar a noite em grande!

Até amanhã!

12/06/2011

Luz do Ártico

Quando penso no tempo que demora
escoar uma mão cheia de areia por entre os dedos nus,
verter uma lágrima de alegria e explodir de comoção...
vejo os dias que passam por nós sem que nos demos conta -
estamos afinal mais completos que antes...
E aquele sorriso que te lembro nos teus olhos
é apenas uma memória que guardo a toda a hora...


09/06/2011

O Cartoon do Dia

Então, agora que o espectáculo está para começar querem mandar o homem embora?!?

Estou para ver quem é que bate palmas com o novo governo...

03/06/2011

Eleições à vista

Estava eu hoje a fazer zapping pela televisão que temos - a Oeste nada de novo - quando, entre um momento informativo sobre a campanha de um partido à direita e de outro partido à direita do anterior, passou um reclame a um programa em que aparece um senhor bonacheirão a apresentar um concurso com perguntas de cultura geral. 
Portugueses escolhem o próximo Governo este domingo.
E vai daí comecei eu a pensar com os meus botões na quanta falta tal nos faz. Não, não me refiro ao senhor bonacheirão que nos põe um sorriso na boca e, se bem que a cultura geral faz falta a todos, até aos deputados que aprovaram um dito acordo ortográfico sem se inteirarem completamente da informação disponível (até me pergunto se leram alguma coisa), não foi isso que me assaltou.É que cheguei à conclusão que falta um quadradinho no boletim de voto. Em vez de um partido, esse quadradinho seria um cartão vermelho aos actores políticos - uma espécie de "Quem Quer Ser Milionário Alta Pressão" - em que se mandariam estes candidatos para casa para deixar entrar outros concorrentes. Sim, porque destes já Portugal está farto. O mais curioso é que existe mais de uma dezena de opções políticas (por exemplo, 16 pelo círculo eleitoral de Lisboa, 17 pelo do Porto) que procuram ter capacidade de decisão no destino do país. Mas acontece que apenas quatro ou cinco partidos políticos têm máquinas de campanha oleadas e continuamente a rodar...

Por falar nisso já pensaram bem que, depois de um período de pré-campanha cheio de actividades em que se pensava que se iria debater problemas, discutir propostas etc, e em que afinal nada se viu, chegou um período "Oficial" de campanha do género playback preenchido com sondagens fabricadas ao desejo dos grupos que as encomendam- ou seja, mais do mesmo. Finalmente, depois das 23:59:59 de hoje acabará o martírio para que todos possamos reflectir... Por um dia vamos ter tréguas (espera-se). 
Agora o que me faz cócegas na inteligência, é quem é que vai ter pachorra para aturar o período de pós campanha, seja lá quem for o senhor que se segue: sondagens à boca das urnas, comentadores de chinelo, gráficos e estatísticas, previsões para a formação do próximo Governo, informação em primeira mão, directos a partir das principais sedes de partido, o efeito da cor do papel higiénico das casas de banho públicas na escolha do voto, etc. e tal, ... isto é aterrador. E o day after? Nem quero pensar nisso...   É melhor ir dormir para não aumentar o stresse... 


Porque o Fado nos está na Alma 38

02/06/2011

Novas estradas...

De novo, saio à descoberta de novas estradas tentando não perder de vista o rumo traçado inicialmente. O destino está escolhido.      

31/05/2011

Contemplar o infinito, à noite...

Este vídeo foi gravado junto de Ayers Rock, no deserto de Uluru, o maior da Austrália e também a zona do nosso planeta com menor influência de luz artificial.


(para além do que se lê no youtube, mais informações em http://www.spacelapse.net)

Ayers Rock, na Austrália. (retirado do site Meine Welt de Zahrina Zihni)

28/05/2011

E quer ele ser Primeiro Ministro....

"O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, abriu hoje a porta a um Governo maior do que tem prometido, 10 ministérios, caso não vença as eleições legislativas com maioria absoluta e seja obrigado a negociar um entendimento com outros partidos."
                                                                   in Público Online

Espanta-me que esse homem queira ser primeiro-ministro, sendo ele capaz de mudar de opinião como quem troca de cuecas relativamente a decisões previamente estudadas pelo partido dele. Arrepia-me pensar no futuro, ainda que apenas hipotético...

27/05/2011

Perdão, estamos em campanha?


- Ah, desculpe, é que com estas polémicas todas sobre a lei do aborto até já me esqueci que estamos em crise, que estamos a receber o apoio do FMI e que o futuro dos nossos filhos já está hipotecado em nome de negócios milionários que estão a cortar a luz a centenas de milhares de lares por esse país fora...


E eu, tonto, pensava que o país era mais importante...

O Cartoon do Dia

Cada vez que eu passo por uma bomba de gasolina e vejo os preços a subir, lembro-me que nada será mais como dantes.

Sobre preços não se fala... Retirado do jornal Alemão Der Tagesspiegel

26/05/2011

Para começar bem o dia:

Um enfermeiro do Hospital de Santa Maria, estava namorando uma médica e ela ficou grávida!
Ele, não querendo que sua mulher soubesse, disse-lhe para ela pedir a transferência para Évora.
- Como te aviso então, quando o bébé nascer?
- Manda um postal e escreve só ''Pão alentejano".
Passaram-se alguns meses e, um dia, quando o enfermeiro chegou a casa, a esposa disse-lhe:
- Recebeste um postal de Évora e eu não consigo entender o significado da mensagem.
Ele leu o postal e caiu no chão com um violento ataque cardíaco. Foi levado imediatamente para as urgências.
O cardiologista perguntou à esposa:
- Aconteceu alguma coisa que possa ter causado o ataque?
- Não! Ele apenas leu este cartão postal que diz:
"Cinco pães alentejanos: três com chouriço e dois sem" .

20/05/2011

Mil pra vinte é muita fruta!

Poucas dúvidas tenho sobre as ditas conclusões que são referidas neste relatório. Mas, curioso como sou, gostava de saber (de preferência, antes das eleições) quem e em que empresas (pois, porque aqui também não diz).

Voltando ao relatório e partindo ainda dessas conclusões é de referir que:
- quem escreveu o relatório não deve ser accionista em nenhuma empresa cotada
- se fosse, muito possivelmente, "o grau" de revelação dessas conclusões "ficaria abaixo da média" (mesmo abaixo, lá no fundo da página, assim por baixo do rodapé, onde já nem dá para escrever) 
- que ainda há gente séria a tentar fazer trabalho sério (mas isso é só também quando os deixam)

...e vou parar por aqui. Já me estou a meter por caminhos que não conheço.

De qualquer forma gostaria de vender ao mesmo preço que comprei e agradecer a M. Abrantes pelo texto na CC, com quem concordo. Para além de motivos de reflexão, deveriam tornar-se motivos para tomar uma atitude contra este tipo de beneficência institucional. Afinal, mil para vinte é muita fruta para um quintal tão pequeno como o nosso...

17/05/2011

Detalhes...

Hoje em Voorschoten, Holanda






Pacífico.
Depois das sete, não há vivalma na rua.
Apenas a rua e o que está à volta.
Os relógios contam o tempo, os minutos,
as flores exalam um final de tarde calmo
num aroma que lembra ao calor de Primavera
depois disso, só as torres cimeiras
a picar o céu que anoitece,
nada mais.

16/05/2011

Mapa Mundial Digital

Vale a pena dar uma espreitadela a este mapa digital lancado recentemente pelo IBGE. Nele tem-se acesso a várias sínteses de carácter histórico, indicadores sociais, economia, redes, meio-ambiente, entre outras curiosidades. 

14/05/2011

Hoje os espetadores, amanhã os assadores...

O direito à indignação ou ao louvor dos inúmeros espetadores Portugueses foi assegurado com a criação de uma figura que tem como principal preocupação responder às críticas e/ou às perguntas colocadas. 
No entanto, a preocupação de outros utensílios cresce à medida que os espetadores festejam o direito adquirido. Os assadores já se pronunciaram e vão também exigir a criação da figura do provedor dos assadores. 
  
Após alguns momentos de quase-humor, voltando às coisas sérias, quero partilhar aqui esta "carta aberta ao provedor do telespetador da RTP" por Francisco Miguel Valada. 

Também eu gostaria de ler uma reacção oficial. 


Não se esqueçam que na base de todo este burburinho está um acordo que nos foi impingido, um vómito ortográfico, uma diarreia cerebral de uma qualquer besta que se presume douta, o maior erro da história da língua portuguesa - é isto que estão a ensinar às nossas crianças - é uma lavagem cerebral !!!


Citando Scolari: E o burro... Sou eu?

O Cartoon do dia

E que interessa o que andam os outros a fazer?
É a semântica é que importa! O resto são...

Os Senhores da Comédia 2

O Grande, Grande, Raul Solnado!


08/05/2011

Quanto tempo mais?

Teremos de aturar esta desfaçatez do Presidente da República? Quando é que ganha vergonha na cara?

Não é possível aumentarem uma vez mais os impostos para o consumidor e ao mesmo tempo reduzir os encargos do patronato à Segurança Social, como se lê aqui.

Existe de facto um problema - mas é de gestão dos dinheiros públicos. Existe um problema, mas tem a ver com a promiscuidade entre grupos e interesses privados com decisões fundamentais para o governo, para a democracia e para o destino do país, em que, entre outros, parece que o senhor Silva aparece! É a isto que ele chama de magistratura activa?


Acabem de vez com as abébias - nem para o patronato, nem para os políticos


Haja decoro!

Oh S. Caramelo!

Caramelo! Sugus há muitos!
Dobragem de uma entrevista de José - El Especial - Mourinho

Porque o Fado nos está na Alma 34



Os soldados anónimos somos nós que temos de andar a pagar os campos de golfe à Região Autónoma da Madeira. Apresentem as desculpas que quiserem. Eu pergunto, quem é que tem as hortaliças no sítio para fechar a mangueira do financiamento da República a essa mancha "democrática"? Haja decência!

06/05/2011

O que os Finlandeses precisam de saber

Sobre Portugal...

Este vídeo foi mostrado no encerramento da Conferências do Estoril, evento que terminou hoje. Traz uma  mensagem forte - com uma certa dose de humor [brittish] sobre o nosso passado, os nossos feitos. Mas apesar disso, há que ver que cada ponto considerado positivo revela também muitas fraquezas... O texto contém alguns factos interessantes mas não deixa de ser criticável, do tipo: nós somos aqueles que tivemos tudo de melhor nas nossas mãos e nunca o soubemos aproveitar...

03/05/2011

De volta à estrada

Humedeço o silêncio do teu beijo
Com um  triste gesto de adeus,
Há uma lágrima que corta o vento
E a saudade que me aperta o peito

Depois da partida fica a paz
E a minha ausência
reduz-se a uma sombra
de não estar mais lá...





02/05/2011

Aliviar o stress

Um Homem entra dentro de um consultório com um sapo colado na testa.
O médico alarmado diz:
-Homem! Isto é incrível! Nunca vi tal coisa,como foi que isso aconteceu?
E o sapo diz:
- Sabe doutor, apareceu-me uma fístula no ânus faz uma semana, foi crescendo, crescendo, crescendo e hoje quando acordei estava assim!

O Cartoon do Dia

O caminho para sair da crise...
De facto, nós, portugueses, somos excelentes no Marketing e nas Vendas!

01/05/2011

O Cartoon do dia

O cartoon do Público de hoje, tem tanto de humorístico como de sério. O primeiro caminho para desviar a crise deveria talvez (quem sou eu para pensar que sei alguma coisa) passar por analisarmos o que temos vindo a fazer há quase quarenta anos...

Porque o Fado nos está na Alma 33

Hoje quero partilhar convosco o prazer de escutar um excelente momento de blues interpretado por dois génios da guitarra. Senhoras e senhores, convosco, Buddy Guy e Carlos Santana!

28/04/2011

Uma parte de mim

Uma parte de mim é saudade
ou algo que não sei explicar...
é qualquer coisa indefinida,
o bocado de uma vida
que me deixa a pensar...
A outra parte que procuro,
qual verso de uma canção
é um lago cercado
d'um fogo por apagar,
é um jardim desflorado
com uma flor a brotar...
Nestes etéreos momentos
vejo aquilo que descubro
que me faz falta o passado
mas que guardo saudades do futuro...

O Cartoon do Dia


E vivó Benfica...

27/04/2011

O Cartoon do Dia

Pois é verdade que vamos muito mal...

mas o que custa mais é ter de comer com notícias e pseudo-notícias sobre as eleições...

25/04/2011

25 de Abril

Embora sonhar não custasse, a Liberdade teve o seu preço. 
Por todo os que pagaram, vamos não-esquecer o que aconteceu. 

Coisas Simples

Arrepiam-me as coisas mais simples
como observar uma gota de água cair
de encontro ao chão que a amortece:
A teoria óbvia da fraqueza
contra o poderio armado do concreto, 
o suave estilhaçar de uma existência
em câmara lenta... 

Ou ver a papoila que se bate contra o vento 
assente no fino pé que eleva o seu cálice
que resiste para não deixar cair o orvalho
e para não perder o doce aroma
da manhã... 

24/04/2011

O Cartoon do Dia

Enquanto espero pela minha voz, deixo-vos um momento de humor para reagir ao mauvais clima que por aí anda... ainda está de chuva...

Boa Páscoa e tantas amêndoas como as que o é-fémi nos quiser dar...

20/04/2011

Do rio que falo...

Há uma foz no infinito
Uma voz no horizonte
Um silêncio que eu fito,
Um ocaso, uma ponte

Do outro lado do rio
O murmúrio do vento
empurra as noites a fio
E o frio
é um calor ternurento

ouço as palavras que procuro,
um eco longínquo, quase acabado...
Mas eis, ao sentir saudades do futuro,
o rio cala-se e passa a meu lado

No fluir desse mistério
do qual é impossível não gostar
absorvo, num momento mais sério
o teu sorriso quase começado
e estendo a mão para te alcançar

... para sempre...

19/04/2011

Coisa de Ministros...


Uma anedota que acabo de receber de um grande amigo carioca:
Em Lisboa o Ministro brasileiro das Obras Públicas está de visita oficial ao
ministro português. 
 
Concluída a parte formal, o português convidou o brasileiro para jantar em sua
residência... O ministro brasileiro espantou-se com a bela Casa do de Portugal, em
bairro chiquérrimo.

- Com um ordenado que não chega a cinco mil euros, como é que você conseguiu
tudo isto? Já eras rico antes de entrar para o governo? 

O ministro português sorriu, chamou o brasileiro para uma janela:

- Estás a ver aquela auto-estrada?
- Sim.
- Pois ela foi construída por 100 milhões, mas, na verdade, só custou 90...,
entendeu?

- Sim.

Em Brasília, semanas depois, o brasileiro retribuiu a cortesia e convidou-o para
jantar em sua residência: um palacete com 3000 m2.
Pasmado, o português não acreditava no que viam seus olhos e gaguejou:
- Como é possível um homem público manter uma mansão assim?
O brasileiro levou-o à janela:
- Está vendo aquela rodovia?
- Não.

Porque o Fado nos está na Alma 30

Para todos, um excelente dia de Abril ainda com Águas de Março.

09/04/2011

O Cartoon do dia

Não precisamos de espantalhos



Depois dos comentários do Presidente Aníbal Cavaco Silva aos meios de comunicação social a respeito do seu papel e da impossibilidade de criar uma ponte entre os partidos políticos portugueses, fico a pensar se realmente precisamos de ter o cargo de Presidente da República.... 
Esta personalidade não faz, outras vezes não comenta, outras não se pronuncia. Não precisamos de espantalhos! Pode-se promulgar a extinção deste cargo!


07/04/2011

Porque o Fado nos está na Alma 29

O tema de hoje é dedicado às três agências de Rating: Moody s, Fitch e Standard & Poor's



Que excelente interpretação de Andre Rieu!

04/04/2011

...que nem um coelhinho!

Hoje tenho vontade de javardar com coisas mais sérias. Queria saber como tudo começou... e vai daí, peguei numa curta entrevista à dra. Ana Gomes que fez um fléche béque, como dizem os amaricanos,  até aos dias de hoje sobre a crise. - Qual crise? - A crise. - Mas qual...

Ora ficamos a saber que a maquilhagem ca dotôra manéla ferreira lêite utilizava já era de má qualidade e foram vícios passados de ministro das finanças em ministro das... adiante... vícios são vícios e há que combatê-los, se não foi com o péque quatro, há-de ser com o packoelho ou com o packócrates etc e por aí...

Ora, dizia eu há pouco que a tempestade ainda nem começou! Se há pouco tivemos o Presidente da República a apoiar o putsch para deitar o governo abaixo, eu estou para ver o que acontece se o estimado engenheiro de Sousa ganhar novamente a corrida mas sem a coisa maior que a do coelho... eu estava-me a referir à maioria legislativa, claro, pois nesse caso, é que não me espantaria ver o people português a dizer-lhe "quanto mais me bates, mais gosto de ti", ou "o fado é qu'instrói e o vinho é qu'induca e o péque é que nos salva", ou coisa que o valha [ok, já percebi que não tenho futuro no humor]... depois, em alternativa, quero ver o que é que o senhor presidente desta república vai fazer se o coelho dos passos ficar desorientado com o poder nas mãos e com um péque tão grande e tão mais pesado que o quarto que chumbou e em vez de resolver os problemas do país começa para aí a distribuir lugar aos seus bóis e dinheiro a fundo perdido aos bancos do seu partido - aí é que está tudo perdido! É que mal por mal, ficamo-nos pelo de sousa que já lá tem os bóis distribuídos e nos seus lugares, escusamos de andar a pagar indemnizações.

Já me perdi... a pergunta era o que fará sua alteza se a sua aposta não tiver arcaboiço suficiente para aguentar o clientelismo partidário, económico e interesseiro em prol da defesa dos interesses do país. Concerteza, não se demite - isso daria cabo da medíocre pensão que recebe e eventualmente poria toda a gente a falar na sua ligação a um banco na época em que ainda andava à caça dos coelhos... ãh?... o outro? ah! sim, desculpem, o outro é que é caçador, pois, este deve ser o mentiroso- que cabeça a minha!

Bom, vou-me preparar para ver o jornal da noite - desde que a RTP começou a ensinar mau português que proíbo o meu filho de ver um mau exemplo de serviço público.

Tempestade

Os tempos são, de facto, de mudança. O futuro dir-nos-á se se com maior ou menor continuidade, claro. Mas, a bom ver, ainda nem a tempestade começou e já vemos o barco virado!
Oh, sorte malvada!

Um momento de reflexão

02/04/2011

Moinhos de vento

Quando o intuito das minhas  viagens está relacionado com trabalho, é sempre complicado encontrar tempo livre para visitar este ou aquele monumento ou para fazer aquelas comprinhas de ocasião que muitas vezes se tornam num marco da nossa visita à cidade ou ao país onde nos encontramos.

A dada manhã, poucos minuto depois de deixar o hotel, naquele calmo e aparentemente pacífico lugarejo do interior da Holanda, eis que vejo, a poucas centenas de metros, um bonito e excelentemente bem conservado moinho de vento - até fiquei em crer que os Holandeses se interessam pelo seu património [repararam no tom irónico?]!
Uma vez que já nos encontrávamos a caminho da nossa reunião, pedi para parar e sair da viatura por um minuto apenas de modo a tirar a foto que  aqui se vê.


Nesse instante o silêncio rural deste lugar foi interrompido pelo rugido de motores - e eu, de máquina fotográfica em riste - volto-me e eis que me deparo com blindados a passarem por nós.

Primeiro ainda pensei que fossem os recém adquiridos blindados portugueses, mas claro que não estando em Portugal, mais propriamente em Lisboa [zona crítica de guerra] nem no Afeganistão, essa ideia deixava de fazer sentido. 

De qualquer forma, esta imagem foi suficiente para imaginar que o D. Quixote Luso dos nossos dias se aproveita dos negócios de ocasião para se passear hoje com as mais altas e dispendiosas tecnologias em alternativa à velha lança e ao desusado escudo para lutar contra os inúmeros moinhos de vento que temos em Portugal. A propósito, desde Novembro 2010, passados que estão 6 meses, já alguém foi formalmente responsabilizado pela negociata? Já alguém se demitiu ou foi demitido? Já houve consequências pessoais e políticas a retirar desse caso para servir de exemplo? Ah, pois, isso passou-se em Portugal...

Bom, continuando a falar de moinhos de vento, de ar e de nada, resta a primeira imagem que servirá de recordação da minha breve passagem desta semana pelos Países Baixos. 

O Projecto para Portugal

Rapinado daqui.

01/04/2011

A mentira do dia

Fui encontrá-la no JN sob o título: Cavaco recusa comentar polémica e lembra que o Presidente não governa.
Depois de um título destes, nem apetece ler o resto, porque já se sabe que o que lá está escrito é fruto do dia de hoje... tomara fosse.

Acordo Ortográfico 90: Um Erro de "Casting"

Francisco Miguel Valada volta a brindar-nos com um excelente artigo científico recentemente publicado na Revista Diacrítica 2010.
Em poucas páginas Valada demonstra com faCtos a falta de bases científicas que levaram à supressão do "c" em lemas em "acção".

Depois deste instrumento, torna-se óbvio e simples de provar que este acordo possui fragilidades estruturais demasiado graves, tratando-se muito obviamente de um valente erro de "Casting" com gravíssimas consequências para o futuro deste nosso mais valioso Património Nacional, a Língua Portuguesa.

Poderia existir um acordo ortográfico que respeitasse as bases mais elementares e científicas da ortografia portuguesa? Eventualmente sim, mas muito facilmente se demonstraria que desse modo o tal acordo deixaria de ser necessário. O que o AO90 faz é muito simplesmente destruir sem regras de modo a refazer uma língua que nem no Brasil, nem em qualquer outro país luso-falante será inteiramente compreendida!


Parabéns ao autor pelo estudo. A quem me lê, aqui fica o resumo do artigo mencionado.

Boa Leitura

Ferreira