Há uma foz no infinito
Uma voz no horizonte
Um silêncio que eu fito,
Um ocaso, uma ponte
Do outro lado do rio
O murmúrio do vento
empurra as noites a fio
E o frio
é um calor ternurento
ouço as palavras que procuro,
um eco longínquo, quase acabado...
Mas eis, ao sentir saudades do futuro,
o rio cala-se e passa a meu lado
No fluir desse mistério
do qual é impossível não gostar
absorvo, num momento mais sério
o teu sorriso quase começado
e estendo a mão para te alcançar
... para sempre...
Uma voz no horizonte
Um silêncio que eu fito,
Um ocaso, uma ponte
Do outro lado do rio
O murmúrio do vento
empurra as noites a fio
E o frio
é um calor ternurento
ouço as palavras que procuro,
um eco longínquo, quase acabado...
Mas eis, ao sentir saudades do futuro,
o rio cala-se e passa a meu lado
No fluir desse mistério
do qual é impossível não gostar
absorvo, num momento mais sério
o teu sorriso quase começado
e estendo a mão para te alcançar
... para sempre...
4 comentários:
Caro Ferreira
Lindo!!! Gostei imenso.
Já tinha saudades de ler um dos seus poemas, afinal foi com eles que conheci seu cantinho.
Abraço
Cara Flor de Jasmim,
É com prazer que a vejo por cá tão regularmente! Muito obrigado por gostar!
Ferreira
Há sempre um rio a passar à nossa porta, a desvendar mistérios que queremos alcançar.
Um prazer esta leitura.
L.B.
Cara Lídia Borges,
Obrigado pelas suas palavras e por ter gostado!
volte sempre!
Ferreira
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