29/05/2012

O Cartoon do Dia




A SÃ POLITICA É FILHA DA MORAL E DA RAZÃO

Desde que começou esta triste novela já perdi a conta a quantas vezes pensei nesta frase.

Sou da opinião que a partir do momento em que existem sinais aparentes a indicar que a figura do senhor ministro está mais do que envolvida em situações controversas (eu não sei mas parece que os há), nada mais sano seria para a política nacional, para os ouvidos do povo português e quiçá, talvez, também, para o próprio visado, do que a sua renúncia ao cargo que ocupa e o afastamento da política activa (lembram-se deste exemplo e deste). Infelizmente hoje a moral e a razão são muitas vezes confundidas com prostitutas de rua que vendem o corpo ao desbarato para conseguir pagar o prato de sopa e a renda da casa...
Aguardo impacientemente para saber qual é a conclusão da ERC...

15/05/2012

"Um rapazola a quem calhou ser Primeiro-Ministro"

Obrigado, Daniel Oliveira, por materializar em palavras o que também me vai na alma.



"Um rapazola a quem calhou ser primeiro-ministro

Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 14 de maio de 2012

"Estar desempregado não pode ser um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma. Tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida. Tem de representar uma livre escolha, uma mobilidade da própria sociedade." Pedro Passos Coelho
Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas não se esqueceram de onde vieram e por o que passaram. Sabem o que é o sofrimento e não o querem na vida dos outros. São solidárias. Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas ficaram para sempre endurecidas na sua incapacidade de sofrer pelos outros. São cruéis. Há pessoas que tiveram uma vida mais fácil. Mas, na educação que receberam, não deixaram de conhecer a vida de quem os rodeia e nunca perderam a consciência de que seus privilégios são isso mesmo: privilégios. São bem formadas. E há pessoas que tiveram a felicidade de viver sem problemas económicos e profissionais de maior e a infelicidade de nada aprender com as dificuldades dos outros. São rapazolas.
Não atribuo às infantis declarações de Passos Coelho sobre o desemprego nenhum sentido político ou ideológico. Apenas a prova de que é possível chegar aos 47 anos com a experiência social de um adolescente, a cargos de responsabilidade com o currículo de jotinha, a líder partidário com a inteligência de uma amiba, a primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente habitual do fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que não é para receberem sermões idiotas sobre a forma como vivem que os cidadãos participam em eleições. Serei insultuoso no que escrevo? Não chego aos calcanhares de quem fala com esta leviandade das dificuldades da vida de pessoas que nunca conheceram outra coisa que não fosse o "risco".
Sobre a caracterização que Passos Coelho fez, na sua intervenção, dos portugueses, que não merecia, pela sua indigência, um segundo do tempo de ninguém se fosse feita na mesa de um café, escreverei amanhã. Hoje fico-me pelo espanto que diariamente ainda consigo sentir: como é que este rapaz chegou a primeiro-ministro?"

in Expresso Online:

10/05/2012

Os Dantas que nos Governam!

"UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM DANTAS É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RÊSMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO! (...)"
Almada Negreiros


Acudam!!!! 
Estamos a ser governados por muitos Dantas!



O Cartoon do Dia

Patifes vendidos....
Como é que um Estado independente e Laico como o Português baixa as calções para deixar o Estado do Vaticano decidir sobre os feriados religiosos?
Em que estudos se baseia a eliminação de dois Símbolos Nacionais? 1% ???


04/05/2012

E lá vem ele...


O nosso ilustre “primeiro ministro” Pedro Passos Coelho foi convidado a participar como ouvinte numa reunião do G-20. 
Findo o primeiro dia do encontro, alguns chefes de estado presentes, querendo ser agradáveis, perguntaram-lhe se queria alguma coisa. Ele numa para demonstrar que era uma pessoa muito culta e viajada, imediatamente optou por uma exposição de arte, pedido esse que foi imediatamente atendido.
Estavam a ver uns quadros; quando param, defronte ao díptico (conjunto de duas obras do mesmo género) Adão e Eva, de Albrecht Dürer, pintor dos séculos XV e XVI (•1471/†1528), nasceu e morreu em Nuremberg, época do sacro império romano.


A chanceler alemã Angela Merkel, não resiste em mostrar a superioridade de seu povo e diz:

“Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados… São necessariamente estereótipos Alemães”.

Imediatamente o presidente francês, Nicolas Sakorzy, apelou para o “grandeur” de seu país e reagiu:

“Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras… ela tão feminina… ele tão masculino… Sabem que em breve chegará a tentação… Só poderiam ser Franceses”.

Movendo negativamente a cabeça, o primeiro-ministro britânico, faz valer sua posição:

“Of course not!’ (com certeza que não) Notem… a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses”.

Pedro Passos Coelho, (depois de fazer um telefonema) não querendo ficar por atrás dos seus congéneres, para mostrar que entendia do assunto, depois de alguns segundos de meditação para manter a pose, afirma com total sabedoria, como já nos habitou: Kann nicht sein! Ne peut pas être! Cannot be! , ainda não satisfeito com a sua performance, e sendo olhado de espanto pelos seus anfitriões.

“Não concordo com vocês: reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, cada um, só têm uma  maçã para comer… não protestam e ainda pensam que estão no paraíso. Não tenham a menor dúvida, são efectivamente Portugueses!

03/05/2012

'O conceito de excesso da austeridade é uma tontice à portuguesa', Medina Carreira - Economia - Sol

'O conceito de excesso da austeridade é uma tontice à portuguesa', Medina Carreira - Economia - Sol


O conceito de excesso da austeridade é uma tontice à portuguesa', Medina Carreira

2 de Maio, 2012
O antigo ministro das Finanças Medina Carreira disse hoje que a ideia de «excesso de austeridade é uma tontice à portuguesa» e sustentou que falta uma «agenda do crescimento» num país que ignora como aumentar consumo e investimento.O fiscalista criticou os discursos como os do secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, que «mostram a austeridade como um papão», quando, com este acordo de assistência financeira, «a troika está apenas a dizer que Portugal tem de gastar apenas o que tem».
Em Leiria, durante uma conversa com o empresário Henrique Neto promovida por uma livraria, Medina Carreira explicou que «a austeridade é uma fatalidade porque não há dinheiro», mas defendeu que Portugal «precisa de uma agenda de crescimento, de uma política que faça consumir mais, vender mais, exportar mais e importar menos».
O problema, contudo, é que ninguém em Portugal e na Europa «sabe o que fazer».
O ex-governante criticou ainda «as grandes personalidades que têm a tendência para fazerem de treinadores, a começar pelo Presidente da República, com o discurso de que é preciso ter ânimo, mas que só criam balneário», quando o que as pessoas «querem é saber como vão ganhar dinheiro».
É precisamente «no investimento que está o grande busílis e sem ele nem o desemprego nem a pobreza diminuem», sustentou.
Henrique Neto concordou com Medina Carreira, afirmando que «com estes políticos e esta política não se podem esperar melhorias», mas preferiu apontar o distrito de Leiria como um exemplo a seguir no país e que devia ser alvo de estudo, em especial em tempo de crise.
«Apesar do desemprego e das falências, apesar de tudo, o distrito de Leiria está numa situação mais favorável», destacando o facto de «as exportações estarem a crescer ao dobro da média nacional».
O empresário revelou que só no início deste ano as exportações da indústria das conservas em Peniche cresceram 169 por cento.
Por outro lado, destacou o facto de o número de empresas criadas em Leiria ser superior às que encerram. Em 2010 fecharam 862 e em 2011 desapareceram 819. Mas em 2011 foram criadas 1.351, mais 119 que no ano anterior, precisou.
O ex-dirigente socialista disse que este sucesso deveria ser alvo de estudo e de interesse, mas avançou com uma explicação central: «A economia de Leiria não depende do Estado».
Lusa / SOL

30/04/2012

Filólogo critica acordo ortográfico por recorrer à pronúncia para criar regras - JN

Artigo do JN:
Publicado em 2012-03-16



O filólogo Fernando Paulo Baptista considera que o acordo ortográfico da Língua Portuguesa incorre "no absurdo" de recorrer à pronúncia para regulamentar os usos escritos, afastando-se da raiz greco-latina e das grandes línguas mundiais.
 
foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO
Filólogo critica acordo ortográfico por recorrer à pronúncia para criar regras
Acordo ortográfico
 


"Por isso é que tem este princípio: se se pronuncia, fica, se não se pronuncia, corta-se", afirma à Agência Lusa o investigador convidado do Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho e investigador jubilado da Associação Piaget Internacional, que sábado profere em Coimbra a comunicação "Acordo Ortográfico: SOS pelas matrizes profundas da Língua Portuguesa".
Fernando Paulo Baptista considera que o mais grave que o presente acordo comporta é na "Base IV", com as designadas "sequências consonânticas", em especial nas "ct" e "pt", opção que "vai liquidar aspetos importantíssimos da via erudita" da formação do vocabulário da língua portuguesa.

Afirma que, ao fazer um estudo pormenorizado da língua portuguesa antes do acordo e de cinco das línguas mais importantes no mundo, o inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, concluiu que estas preservam a raiz nas mesmas palavras.

Encontra situações de "ditadura fonética", nomeadamente com verbo o latino "ago", que deu o verbo agir, com "mais de quatrocentos vocábulos em língua portuguesa", e em expressões como "atualidade" e "ação", "actuality" e "action" em inglês, ou "actualité" e "action" em francês.

"Isso vai dificultar o rigor que o uso escrito da língua deve ter, mesmo na criação poético-literária, na reflexão filosófica, nos grandes saberes da cultura e na linguagem especializada de todas as ciências", sustenta.

O filólogo encontra ainda "problemas graves" no quadro concetual e terminológico das ciências, em que "mais de 80% é de base greco-latina", e no ensino-aprendizagem do vocabulário nas escolas.

"O meu SOS é para chamar à atenção para o empobrecimento enorme que a língua portuguesa vai ter, mesmo para o Brasil, por ser o país que tem mais população. Vai perder a qualidade competitiva e sobretudo dialogal, dialógica, com as outras línguas que mantêm a raiz [latina]", acentua.

Na sua perspetiva, "sacrificar a via erudita é sacrificar o próprio ideal de erudição, de cultura mais elaborada, da expressão mais rigorosa" da língua.

"É a expressão da anarquia total. Não tem coerência nenhuma. Quer unificar, mas não unifica" e "assenta em erros gravíssimos", sustenta, reportando-se ainda a abolições de "hífen", duplas acentuações e de pronúncias.

Fernando Paulo Baptista observa porque não caíram por exemplo os "h" e "u" que não se pronunciam, quando "se utilizou a oralidade para fazer a regulamentação" ortográfica.


O Cartoon do Dia

Pois, que chatice... Fica provado que, com o mal dos outros posso eu bem...


Lógico!

Vale e Azevedo vai a uma churrasqueira e pede ao empregado que embrulhe dois frangos. 

Enquanto o empregado embrulha os frangos, repara numas belas codornizes e pergunta ao 


empregado se pode trocar os 2 frangos por 4 codornizes, ao que o empregado responde:


- Claro que sim.


Depois de embrulhadas as codornizes e entregues ao cliente, este vai-se embora, quando o 


empregado irrompe:


- Desculpe, mas o Sr. esqueceu-se de pagar as codornizes.


- Mas eu não as comprei, troquei-as pelos frangos! - disse Vale e Azevedo, "indignado" com a 


petulância do empregado.


- Mas também não pagou os frangos!


- Correcto, mas também não os levo...pois não ?

17/04/2012

Qualidade no ensino?

Então "bora lá" aumentar as turmas para 30 alunos (no mínimo)!

E mais uma voz a confirmar o aumento do fosso entre o ensino público e privado...

14/04/2012

Para relembrar o que é...


Ainda ando por cá...

Bom fim-de-semana:


Um dia, um homem cansado da vida de casado... 
- Vou ali à esquina comprar cigarros e já volto!!! 
e, dito isto, desapareceu.Ficou dez anos desaparecido e, há algum tempo, reapareceu. Bateu à porta, a mulher foi abrir, e lá estava ele, dez anos mais velho, quieto, sem dizer palavra. A mulher despejou toda a revolta para cima dele:

- Seu isto! Seu aquilo!... Seu este! Seu aquele! Seu aqueloutro!...
Então dizes que vais à esquina comprar cigarros e desapareces?

Abandonas-me... abandonas as crianças, ficas dez anos sem dar notícias, fazes-me criar os putos sozinha e ainda tens o desplante, o acinte, a coragem de reaparecer deste jeito? Pois vais pagar-mas. Fica sabendo que vais ouvir das boas até me esquecer. Eu nunca te vou perdoar. Estás a ouvir? Nunca! Entrai... mas prepara-te para ouvires até ao fim!

Nisto, o homem pára... dá uma palmada na testa e diz:
- Porra!...  esqueci-me dos fósforos! Já venho !

02/04/2012

Na Suiça...

Ao contrário de Portugal...




Agora nem falo da questão de acabar com a acumulação de pensões, mas imaginem como seria se pelo menos limitassem as reformas públicas ao salário do Primeiro-Ministro, como estão a fazer com o salário dos gestores

30/03/2012

O Regresso das Gorilas

Lusiteca relança pastilhas Gorila e prepara ampliação da fábrica de Sintra em 2013

Parecem pães gigantes a descansar em cima de uma mesa de inox. A pasta amarela
composta por açúcar, xarope de glucose, goma-base e aromas foi amassada durante 15
minutos e está agora a arrefecer. Na fábrica da Lusiteca, em Mem Martins, Sintra, são
produzidos 2,5 milhões de pastilhas elásticas Gorila por dia e o processo de fabrico é
relativamente simples. Trabalhadores vestidos de branco controlam de perto o movimento
das máquinas. Cheira a laranja. (...)

Raios partam o MAI X

A sensibilidade do agente que não gosta de cor-de-rosa...



Por este andar vamos ter um polícia para cada português...


Raios partam o MAI IX

PSP diz que é preciso "combater" notícias "menos positivas"

Deputados do PSD e CDS rejeitaram audição do director do SIS
Deputados do PSD e CDS rejeitaram audição do director do SIS

 O Relatório de Actividades da PSP para o ano em curso diz que a esta polícia compete, entre muitas outras atribuições, "acompanhar e analisar as notícias produzidas pelos órgãos de comunicação social e, consoante os assuntos noticiados, encaminhá-las para os competentes órgãos da PSP, sugerindo estratégias de combate às menos positivas".
O mesmo relatório, ainda assinado pelo ex-director nacional que foi exonerado, superintendente-chefe Guedes da Silva, diz que à PSP compete igualmente "analisar a imprensa nacional e, sempre que necessário, promover o direito de resposta sobre notícias que possam desencadear, de forma errónea, percepções negativas do serviço policial".

Estes dois parágrafos - que tanto podem levar a concluir que é preciso vigiar a comunicação social e combater as eventuais notícias que sejam menos abonatórias para a actuação da PSP ou que, por outro lado, podem demonstrar a necessidade de um aperfeiçoamento interno de modo a evitar constrangimentos públicos - não mereceram, até à hora de fecho desta edição qualquer comentário por parte da Direcção Nacional da PSP, a quem foi endereçado um pedido explícito nesse sentido.

Face à ausência de resposta por parte da PSP, foi o presidente da Federação Nacional da Polícia (Fenpol), Pedro Magrinho, quem fez uma leitura interpretativa do documento ao PÚBLICO. "Creio que os termos utilizados não estarão bem empregues", diz o sindicalista, lembrando que a análise das notícias que falam da PSP é feita diariamente em briefings.

"Neste caso concreto parece que o texto aponta mais para uma tentativa de limpar a imagem ou de minimizar danos", diz Pedro Magrinho, lembrando que "muitas vezes, por deficiente funcionamento do gabinete de imprensa da PSP, são os sindicatos que respondem ao que deveria ser explicado pela instituição".

Ontem os deputados aprovaram os pedidos de audição do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para explicar o procedimento policial durante a greve geral ocorrida no dia 22. Nessa ocasião, em Lisboa, elementos da PSP carregaram sobre diversas pessoas, agredindo dois fotojornalistas, situação que motivou inquéritos internos cujos resultados ainda não são conhecidos.

A proposta para levar Miguel Macedo ao Parlamento foi feita pelo BE, tendo a deputada Cecília Honório considerado que durante a manifestação do dia 22 houve "indícios de utilização de força desproporcionada por forças de segurança". Já a proposta do PCP sugeria que também fosse ouvida pela Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a inspectora-geral da Administração Interna. Este pedido acabou por ser recusado devido aos votos contra do PSD e CDS, enquanto o PS se absteve.

Quanto à solicitação para ser ouvido o director do SIS, que terá assinado um relatório divulgado esta semana pelo Diário de Notícias e no qual, alegadamente, se dizia que durante as manifestações poderiam verificar-se situações de ocupação de bancos e edifícios ministeriais", os deputados da coligação governamental, assim como os socialistas, entenderam que a mesma não se justificava.

Mesmo reprovada, esta proposta mereceu considerações por parte do PCP e do BE. O comunista António Filipe disse que o documento em causa, a existir, é um "palpite" e constitui um "enxovalho" para o SIS, uma vez que sendo de utilização policial acabou na posse de um órgão de comunicação social. Cecília Honório disse, por sua vez, que é necessário "esclarecer se não foi sobre esta via [divulgação do alegado relatório] que foi construído um cenário de apocalipse" que conduziu aos desacatos verificados no Chiado.

Público Online, 29.03.2012 - 16:42 Por José Bento Amaro

29/03/2012

Tempestade Solar

Calcula-se que no sol os tornados de plasma têm uma rapidez 2000 vezes maior do que os tornados na terra. Estas foram as primeiras imagens de uma tempestade solar captada por um satélite do Solar Dynamics Observatory da Nasa.


28/03/2012

O Cartoon do Dia

Hoje O Cartoon do Dia associou-se ao Raios Partam o MAI e foi decidido conjuntamente premiar o  humor de Henricartoon:


   
Que não lhe doa a consciên... a cabeça, senhor presidente...

27/03/2012

O Cartoon do Dia

Já não dá vontade de rir... e é preocupante o retrocesso social e democrático a que estamos a assistir ...

26/03/2012

Raios partam ao MAI VIII

Raios partam ao MAI VII

Cavaco Acorda Tarde... Como Sempre, escreve Osvaldo Castro n'A Carta a Garcia, bem verdade. De facto, Cavaco pede que se saiba tudo o que aconteceu... será para escrever o prefácio do seu próximo livro?
Fica a dúvida. No entanto também é verdade que  apenas lamenta o facto de terem sido agredidos dois foto jornalistas... eu acho que até houve mais gente a ser inocentemente agredida e levada pela polícia (à paisana, segundo relatos). Eu vi jovens adultos do sexo masculino a destruirem esplanadas mas quem aparece num dos vídeos  a ser atirada para o chão é uma senhora de idade que a dado momento ficou de frente para o polícia...
E agora vem por aí o MAI ditar novas "regrinhas", como relata Bruno Faria Lopes no Elevador da Bica...  Finalizo com um post também fresquinho de Entre as Brumas da Memóra que escalpeliza mais uma vez e muito bem os acontecimentos... Faltam tomates (não para atirar) mas para admitir decisões deste género e ver demissões a partir cima. 

Porque o fado nos está na Alma 68

E desta feita deixo-vos com um tema que está no ar desde há mais de vinte anos ... um cover original!

Uma boa noite!

25/03/2012

Raios partam ao MAI VI

Acredito que o recurso à violência durante a greve geral não tem explicação, e, verdade ou não, fica a dúvida se foram utilizados agentes provocadores. De qualquer forma, as televisões e os jornais vão certamente tentar abafar os casos, como este e como este, nos próximos dias.

Antes que isso aconteça quero partilhar mais um texto que vai ao encontro daquilo que penso. Com os devidos agradecimentos a  A Carta a Garcia e Entre as Brumas da Memória que partilham esta Moção de Censura aprovada pelos protagonistas da Crise Académica de 1962.

 "Texto aprovado por aclamação, por mais de 400 pessoas que se reuniram na Cidade Universitária de Lisboa para comemorarem o 50º aniversário da Crise Académica de 1962:

MOÇÃO

Há 50 anos, a indignação perante uma carga policial sobre estudantes que pretendiam comemorar o Dia do Estudante deu origem ao luto académico que hoje aqui evocamos. 

Há dois dias, vimos nas televisões as imagens de polícias carregando de novo sobre jovens, com uma violência desmedida e desproporcionada. Mais vimos o espancamento de jornalistas, pondo em risco a isenta cobertura da carga policial. 

Os jovens de 1962 não podem tolerar em democracia o que repudiavam em ditadura. Assim, os participantes na Crise Académica de 1962, reunidos na Cantina da Cidade Universitária em 24 de Março de 2012, decidem: 

- Manifestar o seu repúdio pelos actos de violência policial verificados em Lisboa e no Porto a 22 de Março de 2012; 

- Dar conhecimento desse repúdio a Suas Excelências o Presidente da República, a Presidente da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro; o Ministro da Administração Interna, o Inspector-Geral da Administração Interno e o Sr. Provedor de Justiça, assim como aos órgãos de Comunicação Social. 

Cantina da Cidade Universitária 
24 de Março de 2012"


A falta de seriedade dos responsáveis políticos e pela segurança é algo que me deixa apavorado num estado que se diz democrático.  Não quero ver Portugal a recuar no tempo.

Raios partam ao MAI V

E agora pedimos responsabilidaedes ...

ao sr. MAI

Só ficava bem uma demissão - para dar o exemplo.  

23/03/2012

Raios partam ao MAI IV

Raios partam ao MAI III



A Amnistia Internacional (AI) apelou ao ministro da Administração Interna que seja apurada "com a maior brevidade possível" a actuação da PSP.
Numa carta enviada ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e ao director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, a AI considera "preocupante o uso da força por parte de alguns agentes da PSP" e "francamente desproporcional em relação à actuação dos manifestantes".
A AI sublinha também que a actuação da polícia merece "forte reprovação quando está em causa o trabalho de jornalistas".
"Também na cidade do Porto, e segundo a informação veiculada pelos órgãos de comunicação social, várias pessoas foram agredidas por agentes da PSP na Praça Carlos Alberto, pouco depois de o primeiro-ministro ter sido recebido por manifestantes em protesto na reitoria da universidade. Os relatos referem inclusive a presença de agentes da PSP à paisana", escreve ainda a AI, na missiva.
Também a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) repudia "a clara repressão policial exercida por elementos da PSP sobre manifestantes e jornalistas que somente estavam a exercer um direito constitucionalmente garantido", adiantando que "é com muita apreensão" que constata que este tipo de acontecimento se tem repetido nos últimos tempos.
"Num contexto em que as medidas impostas pelo Governo e pela 'troika' representam um forte ataque aos direitos fundamentais dos trabalhadores e empobrecendo o país e a maioria da sua população, este tipo de repressão tem um significado social e político inaceitável", adianta a UMAR, num comunicado, exigindo que sejam apuradas as responsabilidades.
Dois jornalistas, um da agência Lusa e outra da Agência France Presse, ficaram feridos na quinta-feira em incidentes com as forças policiais, no Chiado, em Lisboa, enquanto recolhiam imagens da manifestação organizada pela Plataforma 15 de Outubro, no âmbito da greve geral convocada pela CGTP.

Raios partam ao MAI II

A Crise aos Olhos dos Italianos

via: jornal de negócios:

RAI mostra o Portugal da austeridade, dos pobres e dos ricos

Portugal visto de fora: RAI Tre mostra o país da pobreza e das desigualdades, dos desalojados às casas de luxo, dos hospitais sem medicamentos e dos salários em atraso. O Negócios participa na reportagem da televisão italiana, em que Mário Soares acusa a Alemanha de esquecer-se de duas guerras mundiais que provocou. Retrato de um país entristecido.

"Presa Diretta” é um programa semanal de reportagem de grande audiência da estação italiana RAI Tre. Esta semana, o programa incluiu uma reportagem em Portugal, que a jornalista Lisa Lotti visitou no início deste mês, visitando praças, a Feira da Ladra, restaurantes, lojas de ouro, Alfama, casas de pobres, casas de ricos, hospitais, os escritórios de Mário Soares e também a redacção do Negócios.

“A feira da ladra será o último negócio a falir em Portugal”, diz um feirante. A reportagem reúne testemunhos de pobreza, de austeridade, de fábricas vazias na margem sul do Tejo, da fila enorme para pedir subsídio na Segurança Social, de cantinas, do Banco Alimentar contra a Fome, dos salários em atraso de quem, assim, não paga a renda e será despejado. “Há em Portugal mais de um milhão de famílias em risco de perder as suas casas”, diz Romão Lavadinho, presidente da Associação de Inquilinos Lisbonense. É, também, o retrato da desigualdade, “dos portugueses riquíssimos”, das moradias de luxo de Cascais e da Quinta da Marinha, dos campos de golfe. 

Hospitais sem dinheiro

No Hospital de Santa Maria, a médica Ana Moleiro diz que o número de doentes está a aumentar, por exemplo, na unidade de doenças respiratórias, porque “as pessoas não têm dinheiro para comprar medicamentos”. Além do aumento do número de doentes, há uma alteração nos horários das urgências, que deixou de ser homogéneo, relata. Há doentes que só vão às urgências depois do horário de trabalho, “porque têm medo de perder o emprego”.

Já João Álvaro Correia da Cunha, presidente do Centro Hospitalar Lisboa Norte, fala do corte de fornecimento de medicamentos a crédito por uma farmacêutica, que não identifica mas que é conhecida (a Roche). “É uma forma de pressão sobre o Governo para pagar a dívida”, diz. “É um problema. Se não tivermos estes medicamentos não poderemos curar os pacientes”, sobretudo na área oncológica”. “Eu não sou político, não conheço os segredos das negociações entre o Governo e a troika. Mas sei que o sistema nacional de saúde é a maior conquista da sociedade portuguesa dos últimos 50 anos”, conclui.

Soares e a ameaça à paz 

No final da reportagem, em entrevista, Mário Soares diz que “Portugal não pode pagar sozinho a crise internacional”. E desenvolve: “A União Europeia rege-se pela solidariedade entre países ricos e países pobres, entre grandes e pequenos. O projecto europeu é um projecto de paz, antes de tudo, um projecto de democracia, um projecto de bem-estar social e tudo isso está a desaparecer, sobretudo o princípio da solidariedade entre os povos da Europa. Se nós perdemos a solidariedade é a paz que está em jogo.” É por isso que Soares considera “muito perigosa” a política de Angela Merkel. “Sobretudo para a Alemanha. Os povos não esquecerão a situação. A Alemanha esqueceu-se que a Grécia, como Portugal, como os espanhóis e todos os outros [deram apoio] para que a Alemanha voltasse a ser uma só. Quem pagou a reunificação da Alemanha? Fomos nós, europeus”. E agora, prossegue Soares, “esquece-se que se deve ajudar”. 

“A Alemanha é responsável por duas guerras mundiais e agora vamos para outra guerra mundial? Mas a União Europeia nasce para conseguir o oposto, para alcançar a paz”, acrescenta Mário Soares. Que conclui: “A mim o que me interessa são as pessoas, não os mercados”.



Raios partam ao MAI

Parabéns! Os Senhores devem estar orgulhosos por conseguirem colocar os agentes da autoridade em primeiro plano!

Mas ainda não compreendi porque é que sempre que existe uma greve geral, tem de haver força  policial à mistura...

foto via El País   
O pior é que me dão arrepios por pensar que no tempo da velha senhora era assim que se tratavam as multidões desobedientes... ou mais recentemente, como aconteceu na ponte 25 de Abril 

20/03/2012

Para descontrair...

Excelente, Jô Soares entrevistando o Ricardo Araújo Pereira.


Aprendi uma nova técnica para comer pudins... ;-)
Boa noite!

O Cartoon do Dia

Aumentos salariais são uma miragem no deserto, onde o preço da gasolina e do gasóleo aumentam conforme a direcção do vento... haverá sempre um conflito ou uma intempérie num qualquer país produtor de petróleo para justificar o injustificável...

Parabéns ao Bartoon pela perspicácia humorística com que nos brinda diariamente e ao Público pela divulgação!

19/03/2012

18/03/2012

Manifesto Anti-Cavaco

com o saudoso Mário Viegas

via facebook, com os meus agradecimentos a Rui Costa, )

Quantas pessoas ofereceram ontem a sua liberdade e o seu silêncio para que outros possam hoje dizer estas barbaridades?
Aparentemente a falta de conhecimentos, de estudos, de educação e a fome de outros tempos, conduziu-nos à ignorância que hoje temos de aturar...

Eu tenho a certeza que os portugueses ainda têm Salazar na memória e que não precisamos desta marca para nos recordar que muitos dos nossos pais, avós e bisavós não puderam estudar para pagar a fome de cada dia... que Portugal parou no tempo do conhecimento e do desenvolvimento... que houve vozes que deixaram de se ouvir e que outras, de tão distantes, emudeceram... que houve uma guerra, houve mortos, estropiados e que nós estivemos nela... se o futuro de uma autarquia depende de tudo isto que querem esquecer, lamento-lhes a falta de visão mas, por favor, não queiram fazer dos Portugueses bestas e não se atrevam a tentar apagar o passado colectivo!


(imagem retirada de oblogouavida de Gui Castro Felga)

A hora

A hora chega
certa
Quando chega
A Hora
E a palavra
Aberta
Aperta o peito
E agora
São dois ais
Dois suspiros
Iguais
Mas do mesmo jeito
só um se ouve...
O outro adormece
a sonhar no tempo... 

15/03/2012

Argumentos que se arrastam...

Estávamos em Janeiro de 1991 e já entao se debatia a inutilidade deste acordo político...

Estamos em 2012. Quanto tempo mais teremos de continuar com este crime de lesa-pátria?

(Política da Língua ou língua da política? Vimeo. )

13/03/2012

O Cartoon do Dia


(via HenriCartoon)

Acho que muitos portugueses, como eu,  não compreenderam a razão do Presidente da República em ter escolhido esta altura para criticar o anterior Primeiro-Ministro. Há muitas maneiras de fazer política e há momentos certos para fazer política e esta atitude é rasteira quando, olhando um pouco para trás, ainda se vêem traços de um caso que envolve um determinado banco... Na Alemanha o Presidente da República demitiu-se só por ter conseguido um empréstimo com juros mais atractivos através de um amigo... Há pedras para atirar mas faltam espelhos...