O nosso ilustre “primeiro ministro” Pedro Passos Coelho foi convidado a participar como ouvinte numa reunião do G-20.
Findo o primeiro dia do encontro, alguns chefes de estado presentes, querendo ser agradáveis, perguntaram-lhe se queria alguma coisa. Ele numa para demonstrar que era uma pessoa muito culta e viajada, imediatamente optou por uma exposição de arte, pedido esse que foi imediatamente atendido.
Estavam a ver uns quadros; quando param, defronte ao díptico (conjunto de duas obras do mesmo género) Adão e Eva, de Albrecht Dürer, pintor dos séculos XV e XVI (•1471/†1528), nasceu e morreu em Nuremberg, época do sacro império romano.
A chanceler alemã Angela Merkel, não resiste em mostrar a superioridade de seu povo e diz:
“Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados… São necessariamente estereótipos Alemães”.
Imediatamente o presidente francês, Nicolas Sakorzy, apelou para o “grandeur” de seu país e reagiu:
“Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras… ela tão feminina… ele tão masculino… Sabem que em breve chegará a tentação… Só poderiam ser Franceses”.
Movendo negativamente a cabeça, o primeiro-ministro britânico, faz valer sua posição:
“Of course not!’ (com certeza que não) Notem… a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses”.
Pedro Passos Coelho, (depois de fazer um telefonema) não querendo ficar por atrás dos seus congéneres, para mostrar que entendia do assunto, depois de alguns segundos de meditação para manter a pose, afirma com total sabedoria, como já nos habitou: Kann nicht sein! Ne peut pas être! Cannot be! , ainda não satisfeito com a sua performance, e sendo olhado de espanto pelos seus anfitriões.
“Não concordo com vocês: reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, cada um, só têm uma maçã para comer… não protestam e ainda pensam que estão no paraíso. Não tenham a menor dúvida, são efectivamente Portugueses!
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