13/11/2010

à sombra do rio

À sombra do rio, 
à luz dos teus olhos
embarco em teus lábios e deixo-me levar


à beira do silêncio
onde as palavras já não importam


ignoramos o frio
o tempo que se vai
o movimento, 
o ritmo lento dos actos,
o vento que sibila, 
sussurrante
cantando como as árvores
tonitruante
qual raio que nos embala
valente tempestade
que se cala e se vai...


...até que nós, agora, 
nos deixamos embalar...


...à sombra do rio,
 à beira do silêncio
enquanto a noite cai...

1 comentário:

Flor de Jasmim disse...

Caro Ferreira

Simplesmente LINDO.
Abraço
Bom fin de semana