No meu ser e onde me leio,
vejo palavras que persistem,
monumentos que resistem
superiores
ao desgaste do tempo.
São pedra que não parte
a água enternecida,
essas palavras são a arte,
o mister de uma vida,
são um rochedo suspirante
pelo mar a despedida
são um cavalo cavalgante
descendo o monte caiado,
mudo de cores,
perdido pelos amores
que se ofereceram ao luar...
Essas palavras que ficaram
onde quer que as escrevi
foram pétalas que arrancaram
aos momentos que vivi
correndo
a via dos parvos, dos parcos,
sem desígnios de grandeza
nem adivinhando a riqueza
de ser outro em mim
2 comentários:
Caro Ferreira
Gostei do que li... O Ferreira sabe porque os faz, sabe que não se comentam.
Abraço
Cara Flor de Jasmim,
Obrigado por voltar!
Boa noite!
Ferreira
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