Ninguém se ocupa da desgraça como ela é vivida, senão o escritor. O jornalista quer a sensação, o repórter quer vender o esclarecimento mas, o escritor, esse, quer apenas uma verdade, por muito cruel que seja. Uma verdade... o que é a verdade e quantas verdades existem? Se por existirem tantas explicações e tão poucos fundamentos, quem vai afinal conseguir explicar melhor o que foi a desgraça?
O escritor precisa da sensação para descrever o que o faz vender, o jornalista precisa de uma versão, de uma verdade para vender e o repórter precisa de se apoiar em várias verdades para conseguir criar uma sensação de esclarecimento - todos se movem em torno do mesmo processo mas será que algum afinal consegue ser independente o suficiente para se ocupar da desgraça como ela é vivida? Só o escritor.
O escritor precisa da sensação para descrever o que o faz vender, o jornalista precisa de uma versão, de uma verdade para vender e o repórter precisa de se apoiar em várias verdades para conseguir criar uma sensação de esclarecimento - todos se movem em torno do mesmo processo mas será que algum afinal consegue ser independente o suficiente para se ocupar da desgraça como ela é vivida? Só o escritor.
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