Que complexo é o Tempo quando olhamos para trás. As memórias não se repetem, são únicas, mas a vontade de revisitá-las
persegue-nos infinitamente até que o nosso consciente as apague.
Ao olhar para essas memórias, os dias de hoje parecem mais curtos, muito talvez porque a distância que nos separa aumentou. Em equação, somos uma adição de experiências ao qual temos de subtrair estes momentos que nos fazem falta. E em resultado somos incompletos.
Ao princípio tentava voltar. Pelo caminho iludia-me com as companhias e as conversas que nunca mais voltariam a ser. E cada vez que chegava tombava ferido com a realidade. Afinal, a dor também nos afasta das lembranças.
Nada nos impede de viver com o Passado, senão o Futuro. É facto que uma relação a três é demasiado complicada de gerir: ou nós ou o Tempo. Em suma, para bem do Presente, somos obrigados a tomar decisões, a escolher.
Eu escolhi seguir em frente. Mas num tom melancólico, de vez em quando, ainda olho de relance para trás à procura...
Ao olhar para essas memórias, os dias de hoje parecem mais curtos, muito talvez porque a distância que nos separa aumentou. Em equação, somos uma adição de experiências ao qual temos de subtrair estes momentos que nos fazem falta. E em resultado somos incompletos.
Ao princípio tentava voltar. Pelo caminho iludia-me com as companhias e as conversas que nunca mais voltariam a ser. E cada vez que chegava tombava ferido com a realidade. Afinal, a dor também nos afasta das lembranças.
Nada nos impede de viver com o Passado, senão o Futuro. É facto que uma relação a três é demasiado complicada de gerir: ou nós ou o Tempo. Em suma, para bem do Presente, somos obrigados a tomar decisões, a escolher.
Eu escolhi seguir em frente. Mas num tom melancólico, de vez em quando, ainda olho de relance para trás à procura...
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