Há um tempo na vida em que procuro
chegar ao cume do saber,
uma estória esquecida
um momento sentido
uma guerra quase perdida
que eu ganho para sobreviver...
Num cavalo branco
de pata erguida
conquisto o mundo,
mas sou eu a perder!
Sou rei sem reino, um sem-abrigo,
um quase-poeta, um não-escritor
sou um pedinte, um novo rico,
um verso antigo, um novo amor
sou um miserável, ou mesmo um herói,
um caçador de encantos,
carrego a tristeza onde mais me dói,
ali, no orgulho dos meus prantos
culmina a batalha, essa cruzada,
e eu ajoelho-me na terra perplexo,
nesse campo de forças sem nexo
observo a morte, afasto a espada,
aquilo que somos é afinal
terra, pó e nada...
chegar ao cume do saber,
uma estória esquecida
um momento sentido
uma guerra quase perdida
que eu ganho para sobreviver...
Num cavalo branco
de pata erguida
conquisto o mundo,
mas sou eu a perder!
Sou rei sem reino, um sem-abrigo,
um quase-poeta, um não-escritor
sou um pedinte, um novo rico,
um verso antigo, um novo amor
sou um miserável, ou mesmo um herói,
um caçador de encantos,
carrego a tristeza onde mais me dói,
ali, no orgulho dos meus prantos
culmina a batalha, essa cruzada,
e eu ajoelho-me na terra perplexo,
nesse campo de forças sem nexo
observo a morte, afasto a espada,
aquilo que somos é afinal
terra, pó e nada...
2 comentários:
Caro Ferreira
Palavras cobertas de sentimentos que nos tocam na alma, a beleza delas não estará ao alcance de uma qualquer pessoa.
Abraço bom Domingo
Cara Flor de Jasmim,
Neste caso a poesia tornou-se algo de muito pessoal.
Na semana que passou, um guerreiro que toda a vida lutou pelos seus e por si, pelo seu conhecimento, perdeu a vida no campo de batalha.
Não é sobre esse guerreiro que eu escrevo mas para ele, in memoriam, onde quer que esteja.
Um abraço
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