Hoje quero partilhar um momento musical muito original!
30/04/2011
28/04/2011
Uma parte de mim
Uma parte de mim é saudade
ou algo que não sei explicar...
é qualquer coisa indefinida,
o bocado de uma vida
que me deixa a pensar...
A outra parte que procuro,
qual verso de uma canção
é um lago cercado
d'um fogo por apagar,
é um jardim desflorado
com uma flor a brotar...
Nestes etéreos momentos
vejo aquilo que descubro
que me faz falta o passado
mas que guardo saudades do futuro...
ou algo que não sei explicar...
é qualquer coisa indefinida,
o bocado de uma vida
que me deixa a pensar...
A outra parte que procuro,
qual verso de uma canção
é um lago cercado
d'um fogo por apagar,
é um jardim desflorado
com uma flor a brotar...
Nestes etéreos momentos
vejo aquilo que descubro
que me faz falta o passado
mas que guardo saudades do futuro...
27/04/2011
O Cartoon do Dia
25/04/2011
25 de Abril
Embora sonhar não custasse, a Liberdade teve o seu preço.
Por todo os que pagaram, vamos não-esquecer o que aconteceu.
Coisas Simples
Arrepiam-me as coisas mais simples
como observar uma gota de água cair
de encontro ao chão que a amortece:
A teoria óbvia da fraqueza
contra o poderio armado do concreto,
o suave estilhaçar de uma existência
em câmara lenta...
Ou ver a papoila que se bate contra o vento
assente no fino pé que eleva o seu cálice
que resiste para não deixar cair o orvalho
e para não perder o doce aroma
da manhã...
que resiste para não deixar cair o orvalho
e para não perder o doce aroma
da manhã...
24/04/2011
O Cartoon do Dia
Enquanto espero pela minha voz, deixo-vos um momento de humor para reagir ao mauvais clima que por aí anda... ainda está de chuva...
Boa Páscoa e tantas amêndoas como as que o é-fémi nos quiser dar...
Boa Páscoa e tantas amêndoas como as que o é-fémi nos quiser dar...
22/04/2011
Porque o Fado nos está na Alma 31
Porque hoje tenho vontade de partir as correntes que envolvem a minha memória...
20/04/2011
Do rio que falo...
Há uma foz no infinito
Uma voz no horizonte
Um silêncio que eu fito,
Um ocaso, uma ponte
Do outro lado do rio
O murmúrio do vento
empurra as noites a fio
E o frio
é um calor ternurento
ouço as palavras que procuro,
um eco longínquo, quase acabado...
Mas eis, ao sentir saudades do futuro,
o rio cala-se e passa a meu lado
No fluir desse mistério
do qual é impossível não gostar
absorvo, num momento mais sério
o teu sorriso quase começado
e estendo a mão para te alcançar
... para sempre...
Uma voz no horizonte
Um silêncio que eu fito,
Um ocaso, uma ponte
Do outro lado do rio
O murmúrio do vento
empurra as noites a fio
E o frio
é um calor ternurento
ouço as palavras que procuro,
um eco longínquo, quase acabado...
Mas eis, ao sentir saudades do futuro,
o rio cala-se e passa a meu lado
No fluir desse mistério
do qual é impossível não gostar
absorvo, num momento mais sério
o teu sorriso quase começado
e estendo a mão para te alcançar
... para sempre...
19/04/2011
Coisa de Ministros...
Uma anedota que acabo de receber de um grande amigo carioca:
Em Lisboa o Ministro brasileiro das Obras Públicas está de visita oficial ao
ministro português. Concluída a parte formal, o português convidou o brasileiro para jantar em sua residência... O ministro brasileiro espantou-se com a bela Casa do de Portugal, em bairro chiquérrimo. - Com um ordenado que não chega a cinco mil euros, como é que você conseguiu tudo isto? Já eras rico antes de entrar para o governo? O ministro português sorriu, chamou o brasileiro para uma janela: - Estás a ver aquela auto-estrada? - Sim. - Pois ela foi construída por 100 milhões, mas, na verdade, só custou 90..., entendeu? - Sim. Em Brasília, semanas depois, o brasileiro retribuiu a cortesia e convidou-o para
jantar em sua residência: um palacete com 3000 m2. Pasmado, o português não acreditava no que viam seus olhos e gaguejou: - Como é possível um homem público manter uma mansão assim? O brasileiro levou-o à janela: - Está vendo aquela rodovia? - Não.
17/04/2011
16/04/2011
Fernando - A versão original
Eu só como pevides importadas, não me fico por qualquer tremoço que me dêem...
15/04/2011
12/04/2011
09/04/2011
Não precisamos de espantalhos
Depois dos comentários do Presidente Aníbal Cavaco Silva aos meios de comunicação social a respeito do seu papel e da impossibilidade de criar uma ponte entre os partidos políticos portugueses, fico a pensar se realmente precisamos de ter o cargo de Presidente da República....
Esta personalidade não faz, outras vezes não comenta, outras não se pronuncia. Não precisamos de espantalhos! Pode-se promulgar a extinção deste cargo!
08/04/2011
07/04/2011
Porque o Fado nos está na Alma 29
O tema de hoje é dedicado às três agências de Rating: Moody s, Fitch e Standard & Poor's
Que excelente interpretação de Andre Rieu!
Que excelente interpretação de Andre Rieu!
05/04/2011
Desmistificando o Português na ONU...
Porque há histórias mal contadas, vamos então a factos.
Agradeço a João Roque Dias por disponibilizar esta informação. Urge que seja difundida, que se torne do conhecimento geral, para acabar de vez com as mentiras do AO90!
Open publication - Free publishing
Agradeço a João Roque Dias por disponibilizar esta informação. Urge que seja difundida, que se torne do conhecimento geral, para acabar de vez com as mentiras do AO90!
04/04/2011
...que nem um coelhinho!
Hoje tenho vontade de javardar com coisas mais sérias. Queria saber como tudo começou... e vai daí, peguei numa curta entrevista à dra. Ana Gomes que fez um fléche béque, como dizem os amaricanos, até aos dias de hoje sobre a crise. - Qual crise? - A crise. - Mas qual...
Ora ficamos a saber que a maquilhagem ca dotôra manéla ferreira lêite utilizava já era de má qualidade e foram vícios passados de ministro das finanças em ministro das... adiante... vícios são vícios e há que combatê-los, se não foi com o péque quatro, há-de ser com o packoelho ou com o packócrates etc e por aí...
Ora, dizia eu há pouco que a tempestade ainda nem começou! Se há pouco tivemos o Presidente da República a apoiar o putsch para deitar o governo abaixo, eu estou para ver o que acontece se o estimado engenheiro de Sousa ganhar novamente a corrida mas sem a coisa maior que a do coelho... eu estava-me a referir à maioria legislativa, claro, pois nesse caso, é que não me espantaria ver o people português a dizer-lhe "quanto mais me bates, mais gosto de ti", ou "o fado é qu'instrói e o vinho é qu'induca e o péque é que nos salva", ou coisa que o valha [ok, já percebi que não tenho futuro no humor]... depois, em alternativa, quero ver o que é que o senhor presidente desta república vai fazer se o coelho dos passos ficar desorientado com o poder nas mãos e com um péque tão grande e tão mais pesado que o quarto que chumbou e em vez de resolver os problemas do país começa para aí a distribuir lugar aos seus bóis e dinheiro a fundo perdido aos bancos do seu partido - aí é que está tudo perdido! É que mal por mal, ficamo-nos pelo de sousa que já lá tem os bóis distribuídos e nos seus lugares, escusamos de andar a pagar indemnizações.
Já me perdi... a pergunta era o que fará sua alteza se a sua aposta não tiver arcaboiço suficiente para aguentar o clientelismo partidário, económico e interesseiro em prol da defesa dos interesses do país. Concerteza, não se demite - isso daria cabo da medíocre pensão que recebe e eventualmente poria toda a gente a falar na sua ligação a um banco na época em que ainda andava à caça dos coelhos... ãh?... o outro? ah! sim, desculpem, o outro é que é caçador, pois, este deve ser o mentiroso- que cabeça a minha!
Bom, vou-me preparar para ver o jornal da noite - desde que a RTP começou a ensinar mau português que proíbo o meu filho de ver um mau exemplo de serviço público.
Ora ficamos a saber que a maquilhagem ca dotôra manéla ferreira lêite utilizava já era de má qualidade e foram vícios passados de ministro das finanças em ministro das... adiante... vícios são vícios e há que combatê-los, se não foi com o péque quatro, há-de ser com o packoelho ou com o packócrates etc e por aí...
Ora, dizia eu há pouco que a tempestade ainda nem começou! Se há pouco tivemos o Presidente da República a apoiar o putsch para deitar o governo abaixo, eu estou para ver o que acontece se o estimado engenheiro de Sousa ganhar novamente a corrida mas sem a coisa maior que a do coelho... eu estava-me a referir à maioria legislativa, claro, pois nesse caso, é que não me espantaria ver o people português a dizer-lhe "quanto mais me bates, mais gosto de ti", ou "o fado é qu'instrói e o vinho é qu'induca e o péque é que nos salva", ou coisa que o valha [ok, já percebi que não tenho futuro no humor]... depois, em alternativa, quero ver o que é que o senhor presidente desta república vai fazer se o coelho dos passos ficar desorientado com o poder nas mãos e com um péque tão grande e tão mais pesado que o quarto que chumbou e em vez de resolver os problemas do país começa para aí a distribuir lugar aos seus bóis e dinheiro a fundo perdido aos bancos do seu partido - aí é que está tudo perdido! É que mal por mal, ficamo-nos pelo de sousa que já lá tem os bóis distribuídos e nos seus lugares, escusamos de andar a pagar indemnizações.
Já me perdi... a pergunta era o que fará sua alteza se a sua aposta não tiver arcaboiço suficiente para aguentar o clientelismo partidário, económico e interesseiro em prol da defesa dos interesses do país. Concerteza, não se demite - isso daria cabo da medíocre pensão que recebe e eventualmente poria toda a gente a falar na sua ligação a um banco na época em que ainda andava à caça dos coelhos... ãh?... o outro? ah! sim, desculpem, o outro é que é caçador, pois, este deve ser o mentiroso- que cabeça a minha!
Bom, vou-me preparar para ver o jornal da noite - desde que a RTP começou a ensinar mau português que proíbo o meu filho de ver um mau exemplo de serviço público.
Tempestade
Os tempos são, de facto, de mudança. O futuro dir-nos-á se se com maior ou menor continuidade, claro. Mas, a bom ver, ainda nem a tempestade começou e já vemos o barco virado!
Oh, sorte malvada!
Oh, sorte malvada!
03/04/2011
02/04/2011
Moinhos de vento
Quando o intuito das minhas viagens está relacionado com trabalho, é sempre complicado encontrar tempo livre para visitar este ou aquele monumento ou para fazer aquelas comprinhas de ocasião que muitas vezes se tornam num marco da nossa visita à cidade ou ao país onde nos encontramos.
A dada manhã, poucos minuto depois de deixar o hotel, naquele calmo e aparentemente pacífico lugarejo do interior da Holanda, eis que vejo, a poucas centenas de metros, um bonito e excelentemente bem conservado moinho de vento - até fiquei em crer que os Holandeses se interessam pelo seu património [repararam no tom irónico?]!
Uma vez que já nos encontrávamos a caminho da nossa reunião, pedi para parar e sair da viatura por um minuto apenas de modo a tirar a foto que aqui se vê.
Nesse instante o silêncio rural deste lugar foi interrompido pelo rugido de motores - e eu, de máquina fotográfica em riste - volto-me e eis que me deparo com blindados a passarem por nós.
Primeiro ainda pensei que fossem os recém adquiridos blindados portugueses, mas claro que não estando em Portugal, mais propriamente em Lisboa [zona crítica de guerra] nem no Afeganistão, essa ideia deixava de fazer sentido.
De qualquer forma, esta imagem foi suficiente para imaginar que o D. Quixote Luso dos nossos dias se aproveita dos negócios de ocasião para se passear hoje com as mais altas e dispendiosas tecnologias em alternativa à velha lança e ao desusado escudo para lutar contra os inúmeros moinhos de vento que temos em Portugal. A propósito, desde Novembro 2010, passados que estão 6 meses, já alguém foi formalmente responsabilizado pela negociata? Já alguém se demitiu ou foi demitido? Já houve consequências pessoais e políticas a retirar desse caso para servir de exemplo? Ah, pois, isso passou-se em Portugal...
Bom, continuando a falar de moinhos de vento, de ar e de nada, resta a primeira imagem que servirá de recordação da minha breve passagem desta semana pelos Países Baixos.
01/04/2011
A mentira do dia
Fui encontrá-la no JN sob o título: Cavaco recusa comentar polémica e lembra que o Presidente não governa.
Depois de um título destes, nem apetece ler o resto, porque já se sabe que o que lá está escrito é fruto do dia de hoje... tomara fosse.
Depois de um título destes, nem apetece ler o resto, porque já se sabe que o que lá está escrito é fruto do dia de hoje... tomara fosse.
Acordo Ortográfico 90: Um Erro de "Casting"
Francisco Miguel Valada volta a brindar-nos com um excelente artigo científico recentemente publicado na Revista Diacrítica 2010.
Em poucas páginas Valada demonstra com faCtos a falta de bases científicas que levaram à supressão do "c" em lemas em "acção".
Depois deste instrumento, torna-se óbvio e simples de provar que este acordo possui fragilidades estruturais demasiado graves, tratando-se muito obviamente de um valente erro de "Casting" com gravíssimas consequências para o futuro deste nosso mais valioso Património Nacional, a Língua Portuguesa.
Poderia existir um acordo ortográfico que respeitasse as bases mais elementares e científicas da ortografia portuguesa? Eventualmente sim, mas muito facilmente se demonstraria que desse modo o tal acordo deixaria de ser necessário. O que o AO90 faz é muito simplesmente destruir sem regras de modo a refazer uma língua que nem no Brasil, nem em qualquer outro país luso-falante será inteiramente compreendida!
Parabéns ao autor pelo estudo. A quem me lê, aqui fica o resumo do artigo mencionado.
Boa Leitura
Ferreira
Em poucas páginas Valada demonstra com faCtos a falta de bases científicas que levaram à supressão do "c" em lemas em "acção".
Depois deste instrumento, torna-se óbvio e simples de provar que este acordo possui fragilidades estruturais demasiado graves, tratando-se muito obviamente de um valente erro de "Casting" com gravíssimas consequências para o futuro deste nosso mais valioso Património Nacional, a Língua Portuguesa.
Poderia existir um acordo ortográfico que respeitasse as bases mais elementares e científicas da ortografia portuguesa? Eventualmente sim, mas muito facilmente se demonstraria que desse modo o tal acordo deixaria de ser necessário. O que o AO90 faz é muito simplesmente destruir sem regras de modo a refazer uma língua que nem no Brasil, nem em qualquer outro país luso-falante será inteiramente compreendida!
Parabéns ao autor pelo estudo. A quem me lê, aqui fica o resumo do artigo mencionado.
Boa Leitura
Ferreira
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