30/06/2011

O Cartoon do Dia

Onde é que já vi este filme?

Notícias seleccionadas

...do Expresso:

Balsemão: "Não há mercado para mais um canal privado": noutras palavras, não me vão ao bolso!

Assunção Cristas na capa da Única nº 2018 : agora que o Engenheiro de Domingo foi embora, vamos lá fazer publicidade aos novos "heróis" da terra:

- Ah... O que é isto?

- É uma enxada.
- Ah! E serve para?
- Nao se preocupe em perceber, vamos lá a tirar umas fotos para os Portugueses perceberem que têm nesta pasta alguém em quem os compadres do Algarve podem confiar...





Bom, mas agora que eu me estava a preparar para ir mais a fundo tenho de me ir embora... o resto da análise fica para outro dia com novos temas....

26/06/2011

O direito dos comboios à greve

Com o Acordo Ortográfico de 1990 os comboios passaram a ter direito à greve, segundo explica Francisco Miguel Valada. Não - ele não está errado - a  aberração aqui é o Acordo Ortográfico de 1990.


Deve ser lido porque nunca é demais relembrar que temos urgentemente de voltar atrás com a adopção deste acordo que não defende em nada os nossos interesses enquanto cidadãos e cidadãs portugueses!

Open publication - Free publishing - More ortografia


E urge tomar providências, antes que seja demasiado tarde. Senhores políticos...

O Cartoon do dia


Noutras palavras, temos de nos por a pau...

25/06/2011

Carta aberta ao Primeiro Ministro, Ministro dos...

Hoje é um excelente dia para reflectir sobre o Futuro! 
Parabéns e muito obrigado aos autores e signatários. Subscrevo inteiramente a mensagem e acabe-se com este embuste! Ainda estamos a tempo de arrepiar caminho - por isso, haja bom senso! 


"Carta aberta ao Primeiro-Ministro, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e ao Ministro da Educação
Cópia do texto publicado no Jornal Público de 25 de Junho de 2011 



PELA SUSPENSÃO IMEDIATA DO ACORDO ORTOGRÁFICO

Senhor Primeiro-Ministro
Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros
Senhor Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência

1. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO) foi aprovado em 1990 pelo Parlamento e ratificado pelo presidente da República em 91, sendo mera adaptação do Acordo de 86, abandonado por força da reacção da opinião pública portuguesa. Ao contrário do AO de 86, que teve divulgação nos meios de comunicação portugueses, a redacção e tramitação do AO de 90 ocorreram discretamente, longe do olhar e escrutínio público dos portugueses.

2. Enquanto reforma ortográfica, o AO é um desastre: não assenta em nenhum consenso alargado, não foi objecto de discussão pública, não resulta do trabalho de especialistas competentes (a julgar pelas imprecisões, erros e inconsistências que contém e pelos problemas que cria) e vem minar, pela introdução generalizada e irrestrita de facultatividades ortográficas, a própria noção de ortografia. Tudo isto foi devidamente apontado por intelectuais e linguistas portugueses ao longo dos últimos 20 anos em pareceres, artigos e livros ignorados pelas entidades responsáveis. O único parecer favorável (assinado em 2005 por um dos co-autores do AO!) é o da Academia das Ciências, instituição que patrocinou a criação do acordo.

3. Os vícios do AO enquanto instrumento jurídico configuram mentiras gritantes vertidas em lei. No preâmbulo diz-se que «o texto do Acordo que ora se aprova resulta de um aprofundado debate nos países signatários»; deste debate não há vestígio nem se conhece menção. A Nota Explicativa do AO refere estudos prévios dos quais não há registo, apresenta argumentos sem sustentação científica sobre o impacto do AO no vocabulário português (baseados numa lista desconhecida de 110 000 palavras e ignorando a importância de termos complexos, formas flexionadas de nomes e verbos e índice de frequência das palavras) e “explica” de forma confusa os aspectos mais controversos da reforma, p. ex. a consagração, como expediente de “unificação ortográfica”, de divergências luso-brasileiras inultrapassáveis com o estatuto de grafias facultativas. Algumas dessas divergências existiam antes do AO (‘fato’ ~ ‘facto’, ‘ação’ ~ ‘acção’, ‘cômodo’ ~ ‘cómodo’, ‘prêmio’ ~ ‘prémio’, ‘averígua’ ~ ‘averigua’, etc.); outras são criadas pelo próprio AO (‘decepção’ ~ ‘deceção’, ‘espectador’ ~ ‘espetador’, ‘falamos ~ ‘falámos’, ‘Filosofia’ ~ ‘filosofia’, ‘cor-de-rosa’ ~ ‘cor de laranja’, etc.). Pelo AO a palavra ‘decepcionámos’ (e outras similares) passaria a escrever-se correctamente em todos os países lusófonos de quatro maneiras diferentes (‘decepcionámos’, ‘dececionámos’, ‘decepcionamos’, ‘dececionamos’). O termo ‘Electrotecnia e Electrónica’ (designação de curso, disciplina e área do saber) poderia ser escrito de 32 maneiras diferentes, sem que o AO ofereça qualquer critério normativo. Sendo um tratado entre oito estados soberanos que reivindicam uma matriz cultural partilhada, o AO deveria ter concitado aceitação plena de (e em) todos os países signatários. Tal não aconteceu, o que, 21 anos após a sua assinatura, é prova dos problemas por ele criados.

4. Da VI Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP de 2010 resultou a Resolução sobre o Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa, com a seguinte recomendação (III.5): «Nos pontos em que o Acordo admite grafias facultativas, é recomendável que a opção por uma delas, a ser feita pelos órgãos nacionais competentes, siga a tradição ortográfica vigente em cada Estado Membro, a qual deve ser reconhecida e considerada válida em todos os sistemas educativos.» Esta recomendação destitui, por si só, o AO de qualquer fundamento: como se pode defender simultaneamente um acordo que pretende unificar as tradições ortográficas vigentes nos Estados signatários através de facultatividades gráficas, e, ao mesmo tempo, propor-se que o problema das grafias facultativas se resolva pelo reconhecimento oficial de tradições ortográficas divergentes, logo, não unificadas?

5. Ninguém conhece as consequências reais do AO na sociedade portuguesa, pois nenhum estudo de avaliação de impacto foi feito e ninguém sabe estimar os custos da sua aplicação — que não serão só de ordem financeira — pois não há estudos de avaliação custo/benefício. Se os grandes projectos de Estado exigem a realização de estudos preparatórios — recorde-se que o aeroporto da Ota foi, após 30 anos de indecisão, abandonado por causa de um estudo técnico —, como se pode exigir menos relativamente à língua portuguesa escrita? A Lei de Bases de Protecção do Património Cultural inclui no conceito e âmbito do património cultural a língua portuguesa, nestes termos: «enquanto fundamento da soberania nacional, é um elemento essencial do património cultural português.» (art.º 2.º, n.º 2). É menos importante a estabilidade de um ‘fundamento da soberania nacional’ do que um aeroporto?

6. Que o Estado português se proponha adoptar o AO sem um vocabulário normativo que não seja o vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa estipulado pelo art.º 2.º do AO (violando assim um tratado que assinou e ratificou) revela apenas a ligeireza com que esta matéria tem sido tratada e a incontrolada flexibilidade da aplicação prática do AO. Afinal, nenhum tratado internacional pode ficar sujeito a interpretações locais ou aplicações de carácter regional ou nacional.

7. O domínio da ortografia, sabe-se hoje, faz parte intrínseca da competência linguística dos falantes; não é simples “roupagem gráfica” da língua. E, como é reconhecido não só por académicos mas por instituições internacionais como, p. ex., a OCDE no relatório PISA 2003, a literacia — pedra angular da aquisição de todos os saberes formais e de todo e qualquer processo de aprendizagem escolar — pressupõe (em termos linguísticos estritos) o domínio de uma ortografia codificada estável, para além de um vasto conhecimento vocabular, gramatical e fonético.

8. O AO não serve o fim a que se destina — a unificação ortográfica da língua portuguesa — e assenta no pressuposto falacioso de que a unificação ortográfica supriria as diferenças já antigas entre português europeu e português do Brasil, de ordem fonológica, lexical e sintáctica. Mesmo que a unificação a 100% fosse possível (e o AO reconhece que não é), escrever de igual forma dos dois lados do Atlântico não assegura a compreensão mútua daquilo que é (cada vez mais) diferente e divergente.

9. Por atentar contra a estabilidade ortográfica em Portugal e integridade da língua portuguesa, o AO atenta contra o progresso e desenvolvimento do povo português em época particularmente difícil da sua História.

10. O AO é um erro monstruoso que VV. EE. têm o poder de corrigir, suspendendo a sua aplicação.


João Roque Dias, Tradutor Certificado pela Associação Americana de Tradutores

António Emiliano, Professor de Linguística da UNL, autor de Fonética do Português Europeu e deApologia do Desacordo Ortográfico

Francisco Miguel Valada, Intérprete de conferência junto das instituições da UE, autor de Demanda, Deriva, Desastre – Os Três Dês do Acordo Ortográfico

Maria do Carmo Vieira, Professora de Português e Francês do Ensino Secundário, autora de O Ensino do Português"



"Coisas que se encontram pelo caminho"

Uma pequena homenagem a um Poeta. Ao Alex:


O que resta de ti

És tu inteiro
um ser verdadeiro
que luta pelo que acredita!


Sabes, o tempo tem destas coisas-
faz-nos descobrir quem somos.
Mesmo se a vida nos imita
A originalidade que lhe pomos
Torna-nos únicos na escrita.

Não te culpes,
Pelo que o mundo te fez
E agradece a cada momento
Aquilo que és...
um Poeta.

- por isso escreve!
Dá às palavras conteúdo e forma.
E lembra-te que na poesia
Nada se perde
tudo se transforma!

22/06/2011

O Cartoon do Dia


A Democracia não precisa de ser reinventada! Embora admita que o equilíbrio é necessário, penso que quem gere o poder deve governar pelo País e não pelos interesses dos Privados e contra o Estado Social.

21/06/2011

outro dia

Ao lado de uma sombra
sentes tua alma vibrar:
o silêncio - o que carregas,
a escuridão,
é um peso difícil de transportar

O riacho que observas
corre, assim, calmo, sem parar
como um grão de luz
intrigante
igual a Pi (3,14159...)
cai à terra para ficar
- veloz -
e vai ficando -
e fica assim -
como que sem  querer
é uma sombra, ali, a penumbra,
nesta luz, a que deslumbra,
vibrante,
e quer ela ser
- a Voz ?
um pedaço de Saber?

E à medida que o sol se eleva
Há um moinho de sons que transvasa
a água que me leva - o Juízo
e me traz - o Fado
e me mói - a Razão
até que se aproxima - da Foz
e debruça minha sombra - sem amparo
e o mundo - o que vemos,
aquilo que todos sabemos
mas negamos existir
é uma dimensão umbrosa
espinhada em prosa
que ninguém quer ler
por ser mentira - a uma
por ser uma tira - de outra
um pano rasgado - sem remendo
um boné furado - de um só lado
para a cabeça - que não lhe assenta
mas que diz - "fica bem, sim senhor
quanto mais alto - melhor -
ninguém te vê a falta mas o frio que passas
não importa - afinal
quando amanhã o céu rejuvenescer
tu vais estar
- da noite para o (outro) dia -
embriagado de falsos amigos
e pleno de preposições erradas,
e acordarás de ressaca
e irás para o raio que te parta!

O Cartoon do Dia

Um dia de passeio...

De facto, não há maneira de voltar atrás para usar o tempo perdido com assuntos mais sérios.
Numa altura em que problemas relacionados com o crescimento da economia aumentam noutros países da Europa, em que se o desemprego assombra mais e mais famílias, em que os problemas sociais não páram de aumentar, os senhores deputados recém-eleitos à Assembleia da República dedicam o seu tempo precioso a uma questiúncula menor de tentar eleger para o segundo cargo mais importante desta Instituição uma figura que à partida já se sabia que não reuniria consenso político nem à esquerda, nem à direita da personalidade que tomará hoje posse como Primeiro-Ministro da República Portuguesa. Noutras palavras, foi um dia de passeio...        

 

13/06/2011

Porque o Fado nos está na Alma 40

Partilhando o mesmo pensamento que uma grande amiga, deixo-vos esta excelente peça musical para terminar a noite em grande!

Até amanhã!

12/06/2011

Luz do Ártico

Quando penso no tempo que demora
escoar uma mão cheia de areia por entre os dedos nus,
verter uma lágrima de alegria e explodir de comoção...
vejo os dias que passam por nós sem que nos demos conta -
estamos afinal mais completos que antes...
E aquele sorriso que te lembro nos teus olhos
é apenas uma memória que guardo a toda a hora...


09/06/2011

O Cartoon do Dia

Então, agora que o espectáculo está para começar querem mandar o homem embora?!?

Estou para ver quem é que bate palmas com o novo governo...

03/06/2011

Eleições à vista

Estava eu hoje a fazer zapping pela televisão que temos - a Oeste nada de novo - quando, entre um momento informativo sobre a campanha de um partido à direita e de outro partido à direita do anterior, passou um reclame a um programa em que aparece um senhor bonacheirão a apresentar um concurso com perguntas de cultura geral. 
Portugueses escolhem o próximo Governo este domingo.
E vai daí comecei eu a pensar com os meus botões na quanta falta tal nos faz. Não, não me refiro ao senhor bonacheirão que nos põe um sorriso na boca e, se bem que a cultura geral faz falta a todos, até aos deputados que aprovaram um dito acordo ortográfico sem se inteirarem completamente da informação disponível (até me pergunto se leram alguma coisa), não foi isso que me assaltou.É que cheguei à conclusão que falta um quadradinho no boletim de voto. Em vez de um partido, esse quadradinho seria um cartão vermelho aos actores políticos - uma espécie de "Quem Quer Ser Milionário Alta Pressão" - em que se mandariam estes candidatos para casa para deixar entrar outros concorrentes. Sim, porque destes já Portugal está farto. O mais curioso é que existe mais de uma dezena de opções políticas (por exemplo, 16 pelo círculo eleitoral de Lisboa, 17 pelo do Porto) que procuram ter capacidade de decisão no destino do país. Mas acontece que apenas quatro ou cinco partidos políticos têm máquinas de campanha oleadas e continuamente a rodar...

Por falar nisso já pensaram bem que, depois de um período de pré-campanha cheio de actividades em que se pensava que se iria debater problemas, discutir propostas etc, e em que afinal nada se viu, chegou um período "Oficial" de campanha do género playback preenchido com sondagens fabricadas ao desejo dos grupos que as encomendam- ou seja, mais do mesmo. Finalmente, depois das 23:59:59 de hoje acabará o martírio para que todos possamos reflectir... Por um dia vamos ter tréguas (espera-se). 
Agora o que me faz cócegas na inteligência, é quem é que vai ter pachorra para aturar o período de pós campanha, seja lá quem for o senhor que se segue: sondagens à boca das urnas, comentadores de chinelo, gráficos e estatísticas, previsões para a formação do próximo Governo, informação em primeira mão, directos a partir das principais sedes de partido, o efeito da cor do papel higiénico das casas de banho públicas na escolha do voto, etc. e tal, ... isto é aterrador. E o day after? Nem quero pensar nisso...   É melhor ir dormir para não aumentar o stresse... 


Porque o Fado nos está na Alma 38

02/06/2011

Novas estradas...

De novo, saio à descoberta de novas estradas tentando não perder de vista o rumo traçado inicialmente. O destino está escolhido.