E depois de ler uns quantos versos soltos de Aleixo, o António que o Algarve conheceu poeta, dei por mim a versejar em rima simples sem olhar ao estilo (se é que alguma vez o fiz).
Tais versos em quadra rimados pretendem satirizar não a inteligência mas os costumes - espero por isso não ofender ninguém. Então ora cá vai:
Ironia do destino
ou acaso do passado
quando um analfabeto
sabe mais que um deputado?
Neste país pequenininho
Tudo anda descontrolado
A Educação é um deserto
Sem oásis assinalado
É uma guerra desenfreada
A ver quem mama mais...
À custa do Zé, da populaça,
engordam que nem animais
Bestas selectas, da alta roda,
a mademoiselle que no café
Com toda a finesse que lhe toca
corta as unhas dos dedos do pé.
(esta cena da mademoiselle passou-se mesmo - eu vi! e sem vergonha da parte da dita! parece incrível!)
Tais versos em quadra rimados pretendem satirizar não a inteligência mas os costumes - espero por isso não ofender ninguém. Então ora cá vai:
Ironia do destino
ou acaso do passado
quando um analfabeto
sabe mais que um deputado?
Neste país pequenininho
Tudo anda descontrolado
A Educação é um deserto
Sem oásis assinalado
É uma guerra desenfreada
A ver quem mama mais...
À custa do Zé, da populaça,
engordam que nem animais
Bestas selectas, da alta roda,
a mademoiselle que no café
Com toda a finesse que lhe toca
corta as unhas dos dedos do pé.
(esta cena da mademoiselle passou-se mesmo - eu vi! e sem vergonha da parte da dita! parece incrível!)
1 comentário:
Caro Ferreira
Está tudo dito e muito bem enquadrado ao momento. Essa das unhas não me surpreende, eu já vi parecido, na sala de um restaurante com os clientes a jantar uma senhora a fazer manicur a dona do restaurante á frente dos clientes.
Abraço
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