No outro dia falei com "Dean", o velho Dean que nunca deixou de ser jovem, o puto que cresceu porque não tinha outra opção senão brincar aos adultos quando outros jogavam à bola e à porrada. Não, ele não tinha outra escolha porque assentar um par de estalos num qualquer garoto era perder tempo, por isso ia directo ao assunto e resolvia tudo quanto podia com a razão da argumentação. Foste o advogado que nunca chegaste a ser e no entanto não perdeste com isso. Como o tempo passa e como passa por nós, Dean... Nesse dia vi que afinal não és tu que és velho, mas fui eu que envelheci, curioso, não é? Ironia...
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