Estou cansado de andar, hoje. É o vento frio que me morde a cara, a escuridão que me persegue, o sono que se apodera das minhas pernas... Nunca os pés me doeram, como me dói a alma, hoje...
Tenho de parar nem que por um instante. Sento-me silenciosamente como que receando que a noite me oiça. O único calor que trago comigo, hoje, é o teu sorriso de mulher teimosa – enquanto deixo escapar uma lágrima de saudade... não sei mais de onde venho mas sei que pertenço a algum lugar, resta-me saber se ainda existe e aonde fica...
Corri o mundo que me conheceu, conheci terras que nunca me tinham visto e vi gente que se tornou num leve murmúrio desvanecido, a memória das horas que lá ficaram há tantos quilómetros... e no entanto houve sempre algo que me fez continuar, a lembrança da tua voz que nunca deixei ficar para trás.
Tenho de parar nem que por um instante. Sento-me silenciosamente como que receando que a noite me oiça. O único calor que trago comigo, hoje, é o teu sorriso de mulher teimosa – enquanto deixo escapar uma lágrima de saudade... não sei mais de onde venho mas sei que pertenço a algum lugar, resta-me saber se ainda existe e aonde fica...
Corri o mundo que me conheceu, conheci terras que nunca me tinham visto e vi gente que se tornou num leve murmúrio desvanecido, a memória das horas que lá ficaram há tantos quilómetros... e no entanto houve sempre algo que me fez continuar, a lembrança da tua voz que nunca deixei ficar para trás.
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