29/11/2011

Corte de Subsídios (via Agência Financeira) e Fuga aos Impostos

Depois de lerem a notícia sobre o corte dos subsídio, aconselho a ver e ouvir o vídeo que coloco no final. Um abraço.

"Corte de subsídios foi alterado. Calcule aqui quanto perde

Nova fórmula foi aprovada na Assembleia da República. Quem ganha até 600 euros escapa ileso. Quem ganha mais de 776,50 euros já perde o equivalente a um subsídio inteiro
A fórmula para o corte de subsídios de férias e Natal dos funcionários públicos e pensionistas a aplicar em 2012 foi alterada esta segunda-feira. Em vez da fórmula proposta inicialmente pelo Governo no Orçamento do Estado para 2012, será aplicada outra. Nós fizemos as contas e dizemos-lhe quanto perde afinal.

De acordo com a proposta inicial, os cortes de subsídios começavam a ser aplicados aos salários base mensais a partir dos 485 euros. O corte era progressivo e ia aumentando consoante a remuneração base subia, até que, quando se chegava aos mil euros, eram cortados os dois subsídios na íntegra.

Com a alteração aprovada esta segunda-feira no Parlamento, os cortes só afectam os rendimentos base mensais a partir dos 600 euros e só atingem a totalidade dos dois subsídios quando se ganha 1.100 euros.

De acordo com a nova fórmula, quem quiser calcular quanto receberá de subsídio de férias e Natal, tem de fazer o seguinte cálculo:

1) Multiplicar a remuneração base mensal por 1,2 (por exemplo, 800 euros x 1,2 dá 960 euros)

2) Subtrair o resultado dessa multiplicação a 1.320 (neste caso, 1.320 - 960 euros = 360 euros)

3) O resultado (neste caso 360 euros) é quanto vai receber antes de ir de férias e antes do Natal

Agência Financeira fez alguns cálculos, para facilitar a consulta:

Quem tem uma remuneração base mensal de 600 euros ainda não sofre qualquer corte (recebe esse mesmo valor na íntegra), e quem recebe 776,50 euros já só recebe metade de cada subsídio, ou seja, perde o equivalente a um subsídio inteiro.

Rendimento de 600 euros - recebe 600 euros de cada subsídio

Rendimento de 650 - recebe 540 euros de cada subsídio

Rendimento de 700 - recebe 480 euros de cada subsídio

Rendimento de 750 - recebe 420 euros de cada subsídio

Rendimento de 776,50 - recebe 388,20 euros de cada subsídio

Rendimento de 800 - recebe 360 euros de cada subsídio

Rendimento de 850 - recebe 300 euros de cada subsídio

Rendimento de 900 - recebe 240 euros de cada subsídio

Rendimento de 950 - recebe 180 euros de cada subsídio

Rendimento de 1.000 - recebe 120 euros de cada subsídio

Rendimento de 1.050 - recebe 60 euros de cada subsídio

Rendimento de 1.100 - recebe 0 euros de cada subsídio

A nova proposta, submetida pelo PSD e CDS-PP foi aprovadacom os votos a favor da maioria, apesar dos votos contra do PCP, Bloco de Esquerda e d'Os Verdes. O PS votou contra o corte dos dois subsídios a partir de 1.100 euros, mas absteve-se no corte progressivo entre os 600 e os 1.100 euros.

Os socialistas decalaram-se desiludidos com a proposta da maioria e o líder do PS, António José Seguro, disse mesmo que esta proposta era minimalista."
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Agora tomem lá os vossos subsídios de férias e de Natal.


Para aguçar o apetite, transcrevo alguns parágrafos: 

"Todas as empresas que foram constituídas antes de 31 de Dezembro de 2001 e que continuam em actividade têm isenção total de impostos directos, estamos a falar de IRC, de Imposto de Selo, de juros, de mais-valias e de Royalties. 


O que acontece neste momento e já há algum tempo é que a Madeira é referenciada por os principais relatórios de entidades credíveis a nível internacional como um ninho de corrupção e é também um viveiro do crime organizado onde Italianos, sobretudo as máfias italianas e as máfias russas vêm a aqui a Portugal para exclusivamente lavar dinheiro. 

"Em Portugal há uma elite corrupta que capturou o poder económico e o poder político e que se recusa a pagar impostos e que tem usado a zona franca da Madeira."

"É uma vergonha, depois do caso do BPN, o Estado português injectou 2,5 mil milhões de Euros e que vendeu um banco ao desbarato por quarenta milhões de Euros e quatro empresas do Grupo SLN e do BPN continuam na zona Franca da Madeira a pagar zero de impostos."



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