Mais uma vez ao final de tarde enquanto o sol se preparava para desaparecer além do horizonte, sabendo que o mar se esconde por detrás do que a vista alcança, sentei-me à soleira da porta enquanto bebericava um copo gelado de groselha.
O anoitecer vinha finalmente refrescar o calor infernal da tarde e o chilreio vivo dos bandos de melros no infinito azul.
Não muito longe, ao fundo, quilómetros e quilómetros de pinhal onde a luz do sol mal penetrara estendiam o tapete à noite que teimava em chegar.
Lentamente, o ar tornara-se agradavelmente respirável e o copo de groselha chegara ao fim...
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