Ouço as sombras que discutem ao anoitecer.
Estardalhaçam argumentos
como cerejas que se comem à boca cheia.
Não fora a chuva que ameaçava cair
Ficaria sem voz, a velha,
que esquecera a roupa no estendal.
E o sossego volta a ser tão grande
que me recosto a ver as estrelas
junto à muralha do castelo.
Aproveito o momento antes de partir...
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