A constante deterioração da economia interna de vários países da zona euro persiste desde 2008 e a Grécia tornou-se o espelho dessa degradação, que hoje é também social e humana. Muitos dos países da zona Euro têm as finanças de pantanas mas não há vontade nenhuma tomar acções drásticas para arrumar a casa.
Vozes do FMI – hoje e à luz das notícias que são conhecidas, cada qual atribui-lhe o crédito que quiser – "começam" a ter dúvidas sobre a insolvência da Grécia. Verdade seja dita, esta constatação dificilmente poderia vir de algum dos nossos governantes Europeus - já que coloca em causa o fundamento da moeda única e da própria (des)União Europeia.
Desde 2008 que há danças de salão na Grécia, em Itália em Portugal... tudo uma simples troca de cadeiras... já que as decisões centrais são tomadas nas Instituições Europeias – mas aqui ninguém tem responsabilidade – por isso ninguém se demite. Porquê? Ninguém quer ficar mal na fotografia?
Podem vir dizer que os temas estão em cima da mesa, estão a ser estudados e debatidos mas no fundo não há pressa em aplicar medidas concretas. Opta-se assim por “conter” o problema, faz-se uma sessão de beleza aqui, empresta-se um pouco ali, culpa-se a Merkel, come-se um peito de frango assado porque o tempo não está para os bifes de vaca e continua-se a brincar aos pobrezinhos... Até a Grécia cair...
Desculpe se me lê se pensa que estou para aqui com teorias da desgraça mas há uma linha paralela a todos estes países – há aparentemente Corrupção (que é como as bruxas, ninguém consegue provar que existem), há um jogo muito obscuro de Tesouro com criação de riqueza a partir de Dívida, há um sector bancário ávido por mais... o que eu ainda não percebi é como é que se põe fim a isto. Aceitam-se ideias.
Sem comentários:
Enviar um comentário