arrepio e choque. Foi o que senti depois de ver isto.
Desde estes acontecimentos que algumas destas pessoas estão desaparecidas. Homens, mulheres e crianças, inclusivamente.
Não é uma auto-estrada que está em causa - é muito mais. E o resultado será que estes homens, estas mulheres e estas crianças vão perder o que lhes dá o sustento: o TIPNIS
Aqui venceu a lei do mais forte e este é aparentemente o preço a pagar pelo "progresso", a expansão "cocalera" e do saque de recursos alheios por grandes potências... Mas, ninguém no poder quer saber disso.
Desde estes acontecimentos que algumas destas pessoas estão desaparecidas. Homens, mulheres e crianças, inclusivamente.
Não é uma auto-estrada que está em causa - é muito mais. E o resultado será que estes homens, estas mulheres e estas crianças vão perder o que lhes dá o sustento: o TIPNIS
Aqui venceu a lei do mais forte e este é aparentemente o preço a pagar pelo "progresso", a expansão "cocalera" e do saque de recursos alheios por grandes potências... Mas, ninguém no poder quer saber disso.
Esclarecedor, leia-se também o comentador político Pablo Andrés Rivero em "Os Oito Pontos Chave para entender o conflicto [do TIPNIS] na Bolívia".
Num país que tem "açúcar" e "paz" como capitais, entenda-se que este é um momento amargo e revoltante para o chamado Demo Kratos ..
E, antes de terminar, porque o conceito é válido em qualquer parte do mundo e também bastante actual, tanto na Bolívia, como em Portugal, deixo aqui um parágrafo do livro " A Democracia" (publifolha 2001) de Renato Janine Ribeiro:
A palavra democracia vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. Pode estar no governo uma só pessoa, ou um grupo, e ainda tratar-se de uma democracia – desde que o poder seja do povo. O fundamental é que o povo escolha o indivíduo ou grupo que governa, e quecontrole como ele governa.
Nunca é demais relembrar estas coisas simples.
4 comentários:
Gracias por la mención y por difundir lo que pasa en Bolivia.
Muchos saludos!
Caro Pablo Andrés,
Muito obrigado pela sua visita à minha “estrada”. É um prazer recebê-lo por cá.
Infelizmente o eco que cá chegou destes tristes acontecimentos não repercute, do meu ponto de vista, a gravidade do que se está a passar na Bolívia.
Seja por razões políticas ou económicas, em toda a parte ainda há quem procure restringir o acesso à informação. O nosso papel na blogosfera deve ser o de contrariar essa tendência. E eu fi-lo com gosto porque se há causas que merecem ser difundidas, esta também é uma delas.
Um abraço
Força amigo essa causa é nobre -Dar vós aos mais fracos.
Tantas coisas que se poderiam resolver amigavelmente e acabam por ser dramas e tortura para o povo indefeso.
Exactamente, caro Luís,
é essa a intenção, enquanto se puder discutir estas questões, estamos a impedir que silenciem os mais fracos!
Um abraço e obrigado por passar por cá!
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