São cada vez mais
as vozes que concordam com a impossibilidade de o Estado Português amortizar a dívida
pública nas condições actuais da nossa economia.
Apesar do que tem
dito a imprensa, não parece que tenha faltado dinheiro aos bancos e tanto
quanto se tem visto o Estado assumiu mais compromissos em relação à Banca
privada do que deveria.
Afinal porque é
que o Governo tem seguido um rumo de destruição e rasia? Quando foi eleito, Passos prometeu cortar onde
era preciso, nas “gorduras do Estado” mas o percurso deste Governo mostra que têm
vindo a cortar exactamente no local errado - em vez de perder a celulite, a
nossa economia tem perdido músculos.
O desígnio de
Passos Coelho desde o início do seu mandato foi aparentemente apenas o de privatizar
o Estado Português em nome das dívidas do país. Ou seja, expropriar o Estado
Português dos seus activos e abrir as portas aos interesses privados.
Do ponto de vista
troikiano, há um mal que todos sabem existir mas ninguém lhe quer mexer: a
corrupção.
Só que em
Portugal não existe corrupção. Sim, parece ter-se dado um caso único em que recentemente
um político foi preso, mas tirando isso, já não há. O que pode haver são
influências externas que levem determinados factos a acontecer...
Segundo Jean-Jacques
Rosseau, por natureza o Homem nasce bom mas a sociedade corrompe-o.
Pois parece que o
mesmo se passa com o governo português que sendo actualmente refém da banca
internacional – parece utilizar a
permissa da dívida para assaltar o Estado.
Ora, não se podem
fazer omoletes sem ovos. Porém, enquanto houver corrupção de topo, a cozinha vai estar aberta mas os ovos só vão
chegar em anos de eleições.
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