29/05/2012

O Cartoon do Dia




A SÃ POLITICA É FILHA DA MORAL E DA RAZÃO

Desde que começou esta triste novela já perdi a conta a quantas vezes pensei nesta frase.

Sou da opinião que a partir do momento em que existem sinais aparentes a indicar que a figura do senhor ministro está mais do que envolvida em situações controversas (eu não sei mas parece que os há), nada mais sano seria para a política nacional, para os ouvidos do povo português e quiçá, talvez, também, para o próprio visado, do que a sua renúncia ao cargo que ocupa e o afastamento da política activa (lembram-se deste exemplo e deste). Infelizmente hoje a moral e a razão são muitas vezes confundidas com prostitutas de rua que vendem o corpo ao desbarato para conseguir pagar o prato de sopa e a renda da casa...
Aguardo impacientemente para saber qual é a conclusão da ERC...

15/05/2012

"Um rapazola a quem calhou ser Primeiro-Ministro"

Obrigado, Daniel Oliveira, por materializar em palavras o que também me vai na alma.



"Um rapazola a quem calhou ser primeiro-ministro

Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 14 de maio de 2012

"Estar desempregado não pode ser um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma. Tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida. Tem de representar uma livre escolha, uma mobilidade da própria sociedade." Pedro Passos Coelho
Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas não se esqueceram de onde vieram e por o que passaram. Sabem o que é o sofrimento e não o querem na vida dos outros. São solidárias. Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas ficaram para sempre endurecidas na sua incapacidade de sofrer pelos outros. São cruéis. Há pessoas que tiveram uma vida mais fácil. Mas, na educação que receberam, não deixaram de conhecer a vida de quem os rodeia e nunca perderam a consciência de que seus privilégios são isso mesmo: privilégios. São bem formadas. E há pessoas que tiveram a felicidade de viver sem problemas económicos e profissionais de maior e a infelicidade de nada aprender com as dificuldades dos outros. São rapazolas.
Não atribuo às infantis declarações de Passos Coelho sobre o desemprego nenhum sentido político ou ideológico. Apenas a prova de que é possível chegar aos 47 anos com a experiência social de um adolescente, a cargos de responsabilidade com o currículo de jotinha, a líder partidário com a inteligência de uma amiba, a primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente habitual do fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que não é para receberem sermões idiotas sobre a forma como vivem que os cidadãos participam em eleições. Serei insultuoso no que escrevo? Não chego aos calcanhares de quem fala com esta leviandade das dificuldades da vida de pessoas que nunca conheceram outra coisa que não fosse o "risco".
Sobre a caracterização que Passos Coelho fez, na sua intervenção, dos portugueses, que não merecia, pela sua indigência, um segundo do tempo de ninguém se fosse feita na mesa de um café, escreverei amanhã. Hoje fico-me pelo espanto que diariamente ainda consigo sentir: como é que este rapaz chegou a primeiro-ministro?"

in Expresso Online:

10/05/2012

Os Dantas que nos Governam!

"UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM DANTAS É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RÊSMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO! (...)"
Almada Negreiros


Acudam!!!! 
Estamos a ser governados por muitos Dantas!



O Cartoon do Dia

Patifes vendidos....
Como é que um Estado independente e Laico como o Português baixa as calções para deixar o Estado do Vaticano decidir sobre os feriados religiosos?
Em que estudos se baseia a eliminação de dois Símbolos Nacionais? 1% ???


04/05/2012

E lá vem ele...


O nosso ilustre “primeiro ministro” Pedro Passos Coelho foi convidado a participar como ouvinte numa reunião do G-20. 
Findo o primeiro dia do encontro, alguns chefes de estado presentes, querendo ser agradáveis, perguntaram-lhe se queria alguma coisa. Ele numa para demonstrar que era uma pessoa muito culta e viajada, imediatamente optou por uma exposição de arte, pedido esse que foi imediatamente atendido.
Estavam a ver uns quadros; quando param, defronte ao díptico (conjunto de duas obras do mesmo género) Adão e Eva, de Albrecht Dürer, pintor dos séculos XV e XVI (•1471/†1528), nasceu e morreu em Nuremberg, época do sacro império romano.


A chanceler alemã Angela Merkel, não resiste em mostrar a superioridade de seu povo e diz:

“Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados… São necessariamente estereótipos Alemães”.

Imediatamente o presidente francês, Nicolas Sakorzy, apelou para o “grandeur” de seu país e reagiu:

“Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras… ela tão feminina… ele tão masculino… Sabem que em breve chegará a tentação… Só poderiam ser Franceses”.

Movendo negativamente a cabeça, o primeiro-ministro britânico, faz valer sua posição:

“Of course not!’ (com certeza que não) Notem… a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses”.

Pedro Passos Coelho, (depois de fazer um telefonema) não querendo ficar por atrás dos seus congéneres, para mostrar que entendia do assunto, depois de alguns segundos de meditação para manter a pose, afirma com total sabedoria, como já nos habitou: Kann nicht sein! Ne peut pas être! Cannot be! , ainda não satisfeito com a sua performance, e sendo olhado de espanto pelos seus anfitriões.

“Não concordo com vocês: reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, cada um, só têm uma  maçã para comer… não protestam e ainda pensam que estão no paraíso. Não tenham a menor dúvida, são efectivamente Portugueses!

03/05/2012

'O conceito de excesso da austeridade é uma tontice à portuguesa', Medina Carreira - Economia - Sol

'O conceito de excesso da austeridade é uma tontice à portuguesa', Medina Carreira - Economia - Sol


O conceito de excesso da austeridade é uma tontice à portuguesa', Medina Carreira

2 de Maio, 2012
O antigo ministro das Finanças Medina Carreira disse hoje que a ideia de «excesso de austeridade é uma tontice à portuguesa» e sustentou que falta uma «agenda do crescimento» num país que ignora como aumentar consumo e investimento.O fiscalista criticou os discursos como os do secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, que «mostram a austeridade como um papão», quando, com este acordo de assistência financeira, «a troika está apenas a dizer que Portugal tem de gastar apenas o que tem».
Em Leiria, durante uma conversa com o empresário Henrique Neto promovida por uma livraria, Medina Carreira explicou que «a austeridade é uma fatalidade porque não há dinheiro», mas defendeu que Portugal «precisa de uma agenda de crescimento, de uma política que faça consumir mais, vender mais, exportar mais e importar menos».
O problema, contudo, é que ninguém em Portugal e na Europa «sabe o que fazer».
O ex-governante criticou ainda «as grandes personalidades que têm a tendência para fazerem de treinadores, a começar pelo Presidente da República, com o discurso de que é preciso ter ânimo, mas que só criam balneário», quando o que as pessoas «querem é saber como vão ganhar dinheiro».
É precisamente «no investimento que está o grande busílis e sem ele nem o desemprego nem a pobreza diminuem», sustentou.
Henrique Neto concordou com Medina Carreira, afirmando que «com estes políticos e esta política não se podem esperar melhorias», mas preferiu apontar o distrito de Leiria como um exemplo a seguir no país e que devia ser alvo de estudo, em especial em tempo de crise.
«Apesar do desemprego e das falências, apesar de tudo, o distrito de Leiria está numa situação mais favorável», destacando o facto de «as exportações estarem a crescer ao dobro da média nacional».
O empresário revelou que só no início deste ano as exportações da indústria das conservas em Peniche cresceram 169 por cento.
Por outro lado, destacou o facto de o número de empresas criadas em Leiria ser superior às que encerram. Em 2010 fecharam 862 e em 2011 desapareceram 819. Mas em 2011 foram criadas 1.351, mais 119 que no ano anterior, precisou.
O ex-dirigente socialista disse que este sucesso deveria ser alvo de estudo e de interesse, mas avançou com uma explicação central: «A economia de Leiria não depende do Estado».
Lusa / SOL