30/09/2012

O terror de qualquer empresário

Não, não vou falar de António Borges, o cassolas incompreendido que é um mestre em teorias mas na prática não sabe nada - ou seja, um potencial licenciado (os licenciados de facto e aqueles que obtiveram equivalência a menos de 32 disciplinas após o ano de 2007/2008 - que me desculpem). Isso seria ser irónico. A realidade é mesmo outra. Neste momento existe uma média de 25 empresas a falir por dia. Apesar de a amostra mais representativa vir da parte das empresas ligadas à construção civil e imobiliário e por vezes ser necessário uma certa cisão para separar o trigo do joio, o que mais me choca é o facto de o pequeno comércio estar a desaparecer. Num país com uma malha urbana tão desigual, estar a retirar poder de empreendimento aos pequenos empresários, é também estar a descer um degrau no nível de bem estar da população. Que não se esqueçam as senhoras e os senhores que já pediram ou estão em vias de pedir a reforma antecipada após dez anos de árduo trabalho que Portugal não se restringe apenas a Lisboa, Porto ou Madeira e que há empresários, mesmo não sendo tão letrados, que tomam um papel activo na nossa sociedade: se por um lado promovem a produção  a fabricação e a troca comercial de bens, por outro suportam o emprego e o bem-estar (por muito precário que sejam) de outras tantas pessoas. Eu gostava de ver Portugal com governantes que soubessem valorizar o que há de melhor nesta terra em vez de fomentarem o terror das falências.



1 comentário:

Flor de Jasmim disse...

Não tenho palavras meu amigo, acredita!

Espero que esteja tudo bem contigo.

Beijinho e uma flor