Protegido por uma força desconhecida, qual Luke Skywalker... o super ministro das Relvas continua em altas guerras nas estrelas...
Esqueçam a Pseudo-Licenciatura. Aparentemente qualquer burro carregado de livros (e experiência ministerial em doses individuais) passa a doutor num ápice (é só misturar água a ferver)... Isso não parece ser crime para prisão, nem para se afastar de funções, nem para ganhar vergonha na cara....
Indesculpável, porém, é a questão da pressão sobre jornalistas do Público que continua sem estar claramente esclarecida. Felizmente,continua ainda a ser noticiada.
Neste momento a atenção centra-se na Entidade Reguladora para a Comunicação Social, entidade responsável pela elaboração do relatório que ilibou a acção do ministro.
Carlos Magno, presidente desta instituição, oferece o corpo às balas chamando a responsabilidade para si: “A expressão de que tinha havido uma pressão inaceitável não está no final da deliberação e o erro é meu. Eu estava absolutamente convencido de que a expressão estava lá.” Pois é, é aquilo que se chama uma expressão móvel, num momento estava ali, paradinha e, no momento seguinte, afinal já não estava lá... vá-se lá entender...
Só que o que está escrito, escrito está e é esse relatório que iliba Relvas o que conta: "Mas o resultado final, apesar de não ter a referência à classificação da pressão como inaceitável, agrada a Carlos Magno: “Tenho orgulho nele; tem contradições e paradoxos, mas saber gerir paradoxos é a arte da vida.”" independentemente da sua opinião pessoal que serve de desculpa ao erro mas que vale aquilo que vale.... ""A culpa não é dos serviços, reiterou Magno, “mas não significa que a expressão não seja a síntese” do caso. “Desde o princípio a minha tese foi a da directora e do advogado do PÚBLICO: acho a pressão inaceitável”, garantiu o presidente aos deputados."
Muito interessante é também o facto de só agora vir à tona que até membros da ERC foram alvo de pressões para que " a deliberação sobre o caso Relvas/Público "tivesse um determinado resultado"."
De acordo como o que noticia o EXresso (desculpem caiu-me o "p" caiu por causa do acordo ortográfico) a ex-jornalista e actual membro da ERC Raquel Alexandra foi também "vítima de chantagens e de ameaças".
Isto é muito grave num Estado de Direito Democrático. Parece existir uma vontade em ocultar a verdade de forma deliberada mas todos assobiam para o lado...
"Quando a deputada do PS Inês Medeiros pediu mais esclarecimentos sobre as "ameaças e chantagens", o presidente da ERC, Carlos Magno, chamou a si a palavra, dizendo que respondia "a isso".
O lamaçal pode ser mais fundo, mas aparentemente é preciso ter pé (ou raízes) para manter a cabeça fora de água...
Esqueçam a Pseudo-Licenciatura. Aparentemente qualquer burro carregado de livros (e experiência ministerial em doses individuais) passa a doutor num ápice (é só misturar água a ferver)... Isso não parece ser crime para prisão, nem para se afastar de funções, nem para ganhar vergonha na cara....
Indesculpável, porém, é a questão da pressão sobre jornalistas do Público que continua sem estar claramente esclarecida. Felizmente,continua ainda a ser noticiada.
Neste momento a atenção centra-se na Entidade Reguladora para a Comunicação Social, entidade responsável pela elaboração do relatório que ilibou a acção do ministro.
Carlos Magno, presidente desta instituição, oferece o corpo às balas chamando a responsabilidade para si: “A expressão de que tinha havido uma pressão inaceitável não está no final da deliberação e o erro é meu. Eu estava absolutamente convencido de que a expressão estava lá.” Pois é, é aquilo que se chama uma expressão móvel, num momento estava ali, paradinha e, no momento seguinte, afinal já não estava lá... vá-se lá entender...
Só que o que está escrito, escrito está e é esse relatório que iliba Relvas o que conta: "Mas o resultado final, apesar de não ter a referência à classificação da pressão como inaceitável, agrada a Carlos Magno: “Tenho orgulho nele; tem contradições e paradoxos, mas saber gerir paradoxos é a arte da vida.”" independentemente da sua opinião pessoal que serve de desculpa ao erro mas que vale aquilo que vale.... ""A culpa não é dos serviços, reiterou Magno, “mas não significa que a expressão não seja a síntese” do caso. “Desde o princípio a minha tese foi a da directora e do advogado do PÚBLICO: acho a pressão inaceitável”, garantiu o presidente aos deputados."
Muito interessante é também o facto de só agora vir à tona que até membros da ERC foram alvo de pressões para que " a deliberação sobre o caso Relvas/Público "tivesse um determinado resultado"."
De acordo como o que noticia o EXresso (desculpem caiu-me o "p" caiu por causa do acordo ortográfico) a ex-jornalista e actual membro da ERC Raquel Alexandra foi também "vítima de chantagens e de ameaças".
Isto é muito grave num Estado de Direito Democrático. Parece existir uma vontade em ocultar a verdade de forma deliberada mas todos assobiam para o lado...
"Quando a deputada do PS Inês Medeiros pediu mais esclarecimentos sobre as "ameaças e chantagens", o presidente da ERC, Carlos Magno, chamou a si a palavra, dizendo que respondia "a isso".
O lamaçal pode ser mais fundo, mas aparentemente é preciso ter pé (ou raízes) para manter a cabeça fora de água...
2 comentários:
Tem razão, meu caro... o que mais para aí há são "não assuntos"...
Olá Rogério,
Pois é. E eu gostei de ver aquele vídeo que ontem publicou no se blogue sobre tantos "não-assuntos" que explicam a crise que vivemos em Portugal...
Um abraço!
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