Abro uma porta nas estrelas,
Peço licença à noite para entrar.
...Embora não me sinta capaz de vê-las...
Navego num mar certo de incertezas
Porquanto não sou capaz de mentir.
Entrego-me à noite e o barco às correntezas,
Não tenho sono, nem vontade, deixo-me ir
Nessas ondas, no mar do meu coração
À deriva, esqueço quem sou e o passado
Ido que foi... Segurando o futuro na mão
Vou escrevendo o que falta ser acabado
Um dia quando o velho que eu fôr
Lembrar o jovem que hoje vou ser
Verei os meus defeitos melhor
E lamentarei o que o tempo esquecer.
Sem comentários:
Enviar um comentário