31/05/2015

e pronto...

Apesar de o jogo não ter sido aquele jogo, saúdo os meus amigos Sportingudos barriguistas que acabam de ganhar um caneco... Saudações benfiquistas.

29/05/2015

"Vai e não voltes", disse ele...



E eles foram... 

Estive a ler um artigo publicado no DN a 15 de Marco de 2015 da autoria de Pedro Marques Lopes... 

Vai e não voltes - Opinião - DN


Olhando à minha volta e contando apenas o número de pessoas minhas conhecidas que deixaram Portugal nos últimos anos, acredito que dificilmente haverá programa que "compre" o regresso a Portugal destes jovens adultos . 

A falta de mão-de-obra especializada não é um problema que atinge apenas Portugal. Sao muitos os países que andam constantemente à procura de "especialistas", "técnicos" ou simplesmente indivíduos com experiência em áreas específicas para executar tarefas que nalguns casos a prazo representam também uma melhoria em termos de carreira. Mas, ao contrário dos "estágios" à moda portuguesa, lá estas posições são pagas.  

Claro que não pagam o pastel de nata ou o café - a nossa gastronomia passa a ser uma raridade; não pagam as saídas aos fins-de-semana com a família e os amigos... Ao emigrar está-se a pôr de parte uma parte de nós. Estamos a despedir-nos de nós mesmos. Mesmo que seja apenas por seis meses (e vimos cá de férias...). Nada mais será igual, nem o lugar onde moramos, nem as pessoas que conhecemos, nem nós. 

Enfim coisas que nada dizem aos boys e girls deste país. Certo é que os "inconseguimentos" de uns tem sido a sentença de "morte" de muitos cidadãos. 

Espero que haja alguém que os avise que governar um país não é o mesmo que jogar monopólio. 

26/05/2015

Fim de dia...

Um cubo de gelo,
redondo,
em silêncio
engana o refresco
de uma árida neblina

Há uma gota de solidão
dançando consigo própria,
para aliviar a mordaça
do calor...

No limite do nevoeiro
há uma floresta densa
uma fronteira
com a chuva que não passa
a nuvem que não pinga
e uma voz de suão
declamando
um poema que não vinga...

excêntrica abstracção:
o calor, o ar,
o entardecer
e eu,
lânguido espectador
de um pôr-do-sol
que se arrasta
ao longe sem mim,
a ver...

As luzes começam a acender
finalmente
e a noite
é agora uma canção
que vagueia cadente
como as estrelas...

18/05/2015

Opinião...

Estou chocado - enquanto pai e enquanto filho - depois de ver as imagens que por aí andam a circular da agressão de um agente da PSP a um adepto acompanhado pelos filhos menores e pelo o avô dos mesmos.
Estou chocado porque não há cuspidela que mereça o uso bruto da força como resposta a qualquer provocação que possa ter havido no seguimento daquelas imagens. Há um código penal que deve ser seguido pelo comum cidadão e pelos agentes da autoridade. Eventualmente esse código penal também prevê o uso da força em situações extremas, talvez, mas não por causa de uma cuspidela...
Estou chocado e confuso porque não entendo qual seria a mensagem que aquele agente estaria a tentar fazer passar ao suposto agressor e à família ali presente que tiveram o azar de estar no sítio errado à hora errada. E qual seria a mensagem que os outros agentes que prontamente intervieram nesta moldura estariam a tentar passar à família que procurava impedir a agressão do seu familiar?
Porque é que isto pode acontecer? Porque é que a PSP deixa que estes episódios de violência gratuita se repitam? Em 30 segundos de vídeo vêem-se um agente e outros seis a cuidar desta família. Mas nenhum a parar o agressor. É este o exemplo que a PSP quer dar dos seus actos de proximidade? Livra! Aparentemente esta instituição também falhou no controlo dos seus agentes...